É tradição: quando o PSD se sente mais apertado, joga tudo no laranja forte. É a maneira mais segura de amarrar os mais fanáticos.
Isto sobre a nova imagem do PSD.
O laranja continua forte, ao contrário do que alvitrava Capucho, que tem reduzida importância na sociedade portuguesa, ao contrário do que diz Manuela Ferreira Leite.
O azul é que aligeira o peso institucional, entra em mares de outros eleitorados e pode criar um conflito visual com o CDS. Mas modera a imagem do partido, acalma-a, num tempo em que o líder quase que não tem tempo para respirar.
Em 2005, num momento particularmente difícil, o PSD apostou no laranja. O PS foi pelo amarelo e o verde (nomeadamente o brilho falso nos olhos “verdes” do candidato a PM).
Era natural que Sócrates, em 2009, mudasse as tonalidades, o PSD antecipa-se, roubando-lhe o azul.
Não é brilhante, dizem. Concordo.
O lado positivo é que tem as cores da YoungNetwork. Enquanto consultores de comunicação agradecemos a homenagem.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Ganhar o centro
Publicada por Rui Calafate à(s) 18:46:00
Etiquetas: António capucho, comunicação política, do fundo da comunicação, politica, psd, Rui Calafate, youngnetwork
2 comentários:
Parece-me que mudar a imagem, quando se procura mudança, é sempre um bom caminho...
(e, apesar de não ser brilhante, parece-me que a proposta é boa)
Mas não chega, né?
Cara Filipa
Concordo com o seu comentário. Acompanhada de um conjunto de ideias fortes, equipas e staff competentes e bons profissinais em diversas áreas (acho que isto ainda não foi totalmente alcançado)uma nova imagem pode ser positiva.
Mas para se chegar ao poder o partido tem de estar unido e o Governo e o PM têm de cair muito mais nas sondagens.
Obrigado pelo comentário, volte sempre
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