Há regras de base na boa comunicação: a coerência é uma delas.
Os pais de Maddie McCann seguem à risca o que dizem os seus especialistas de comunicação, a julgar por entrevistas suas no passado e também pelas mais recentes.
Dois dados novos para analisar:
- Kate chorou pela primeira vez em público na última entrevista, a uma tv espanhola. Foi genuíno ou alguém lhe disse para chorar? Se foi genuínio ninguém vai compreender porquê só agora, se foi a conselho de alguém cometeu um erro grosseiro. O sentimento será sempre: "agora já chora"; "agora que é suspeita já chora".
- "Se eu fosse mais gorda e tivesse mais peito, as pessoas seriam mais simpáticas comigo". É verdade. A expressão fria da cara de Katie não a ajuda. Mas pode ser uma característica sua genuína. A magreza e ausência de formas redondas, essas, são seguramente genuínas. Não se entende é o alcance das suas palavras, papagueadas de um consultor de comunicação.
Esperamos não ter que ver Kate amanhã, com dez quilos mais, e com duas copas de soutien acima. Na comunicação a cintura mexe, mas a espinha não dobra.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Mexe mas não dobra
Publicada por Anónimo à(s) 16:22:00
Etiquetas: do fundo da comunicação, João Duarte, McCann, youngnetwork
2 comentários:
«Na comunicação a cintura mexe, mas a espinha não dobra.»
Essa é genial. Nunca tinha ouvido
"Chorar" do Lat. plorare
v. int.,
derramar lágrimas;
queixar-se, lamentar-se;
constranger-se de dor;
afligir-se, prantear-se;
A minha questão é: Alguém viu nalguma altura aquela mulher derramar uma lágrima, constranger-se de dor?!?! Eu vi-a nesta entrevista apenas a esfregar um lenço de papel na face!!! E o pai, nem isso!
Estratégias de comunicação à parte, realmente é muito conveniente mostrar alguma comoção nesta altura do campeonato!
No entanto, estou convencida que a Renova ou qualquer outra empresa do sector vão continuar sem ganhar um tostão com este casal que "chora" muito o desaparecimento da filha!
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