Não me considero de todo close minded.
E quanto ao tema dos jornalistas assumirem quaisquer outras tarefas profissionais que lhes dêem gozo e tragam um maior conforto para a sua vida privada, nada contra. Desde que não colidam com os códigos deontológicos vigentes, é seguir em frente.
Toda a gente sabe que em Portugal, na generalidade, o jornalismo é mal pago. E há rendas para pagar, a escola dos miúdos, a gasolina, as jantaradas, etc.. Há que fazer pela vida.
Mas…
Apesar do Jornalista começar agora, pouco a pouco, a ser questionado pelo comum dos mortais - já não se assiste ao Ámen da humanidade perante o que O Jornalista diz nos Telejornais – este continua ainda a ter um Poder quase inigualável.
Até prova em contrário o que o Jornalista diz no “ar” é verdade. E mesmo após prova em contrário, o que está dito, dito está.
Esta classe profissional tem de facto O Poder. E Pode fazer a diferença.
Visto isto, se por um lado considero positiva esta humanização do Jornalista a que assistimos hoje, e que O torna cada vez mais mortal. Seja por alguns deles aparecerem como júri em programas de entretenimento de gosto duvidoso, outros por serem apanhados frequentemente pelos paparazzi em figuras que valha-me Deus, ou até por escreverem livros que não dignificam nenhuma classe quanto mais a sua. Por outro lado, tenho consciência de que, por mais que o Mundo mude, vamos continuar a acreditar quase piamente no Jornalista, no Padre e nos Senhores Doutores.
Por isso, façam por não descer à Terra!! E continuem a vossa missão!
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Jornalistas, Padres e Médicos
Publicada por Rita Branco à(s) 17:22:00
Etiquetas: Jornalista, Rita Branco, youngnetwork
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