quinta-feira, 13 de agosto de 2009

VIP: Valor de Imagem para o Produto? (i)

Por Filipa Silva*

Actualmente, as marcas recorrem à presença de figuras públicas para dar visibilidade e valorização às festas e eventos que organizam. É, sobretudo, uma condição para garantirmos a presença da comunicação social, nomeadamente, imprensa social.

As figuras públicas, hoje em dia, não marcam presença em eventos pelo “croquete”, mas sim pelo “prémio”. O cachet, as ofertas, os brindes são, muitas vezes, o que inspiram muitas das figuras públicas a estarem presentes em determinado evento. Tudo se tornou mais rico e rigoroso. Os agentes passaram de dispensáveis a peças imprescindíveis. O contacto directo com as figuras públicas está a perder-se. Idealmente passamos de figuras públicas/VIP’s a Celebridades. No entanto, a condição “cachet” ainda não está devidamente implementada na nossa sociedade. Existem algumas figuras públicas que se assumem naturalmente como “anti-cachet”.

As Relações Públicas têm desempenhado um excelente esforço para integrar este processo na sociedade. Esta actividade não é um negócio, mas antes uma ferramenta de comunicação e de Relações Públicas. Cabe-nos a nós mudar esta mentalidade. Marcar presença em eventos é indispensável para o “sucesso” de qualquer figura pública. Caso contrário fomenta-se um ciclo tendencioso: se não aparecerem, não têm visibilidade, logo, deixam de ser convidados para eventos pois já não fazem parte da agenda mediática. Há uma espécie de permuta, porque ao ter mais visibilidade por aparecer nos eventos, a vida deles pode ter maior abertura profissional. Felizmente, este ciclo desenrola-se a nosso favor (RP). O nosso trabalho acaba por ter mais valor a partir do momento que para conseguirmos presenças de figuras públicas em eventos não precisamos, necessariamente, de recorrer a um RP ou agente.

* Consultant
Grupo YoungNetwork

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