quinta-feira, 26 de março de 2009

Regra de contratação

Nunca contratar ninguém que twitte todo o dia.

O trade-off entre networking/partilha de know-how e time consuming não compensa.

3 comentários:

Francisco Morgado Véstia disse...

É caso para questionar o que se aprende, deveras, a 140 caracteres de cada vez...

Lembro-me que quando era chamado "ao quadro"... 140 caracteres não me salvavam. Tenho a certeza. E aquele régua também.

Ainda não twitto. Sei que vindo de mim, para quem me conhece, é sinal para desconfiar. Mas sou assim, céptico. Mas observador.

cjt disse...

Sim... muita parra e pouca uva.
Completamente de acordo. Para mim, uma visita de vez em quando chega para verificar que, na maioria das vezes, não perdi nada.
Agora, quanto ao retorno em termos de visitas ao blog, a coisa já é diferente: 25% das visitas vêm de lá e têm artigos lidos, a confiar no tempo de permanência na página.
O meu twitter é "automático", mandando para lá os posts do meu blog e os que partilho no google reader - como este, por exemplo. Creio que haverá alguns blogs a lucrar com isso também, assim o espero.
Mas há algo que estou a verificar: onde andam os blogs de comunicação? Já não falo dos outros, mas, os da comunicação estão quase todos com uma cadência que não ultrapassa os 10% do que era normal e muitos deles já não dão sinais de vida no meu leitor de RSS há tempos... creio que isso é mau.
O que se passa? Crise? Não pode ser desculpa para não se investir uma hora por dia no que realmente interessa, creio eu...

Abraço.

PR disse...

Depende.

Talvez para a young não faça sentido. Mas para a Starbucks ou a Zappos pode fazer. Ou para o director de campanha do Obama.

E depende da utilização da plataforma. O twitter pode ser utilizado só para sondar, analisar, pesquisar - para mim, esta é a sua grande mais valia. Escutar.

E depende do foco da marca e da pessoa que o utiliza. Se se adapta ou não a este meio.

Relativamente ao trade-off ... também depende - é tudo uma questão de escala. Em Portugal, ainda não é relevante. Mas noutros mercados talvez já seja...

É. Depende. Feliz ou infelizmente, não há um caminho certo a traçar, quando os meios ainda não amadureceram. Tudo isto é, ainda, uma grande experiência. É deixar o bom senso decidir.

E relativamente à geração de visitas para outros sites, estou com o CJT - não depende, compensa mesmo.


Ab,


Pedro Rocha