Por Bruno Cardoso*
Ainda na passada semana em reunião com a CGD me apercebi que pelo menos este banco está a aproveitar as oportunidades da crise.
Tal como vem em qualquer livro de boa gestão, é em época de crise que é mais importante levantar bem a cabeça e aproveitar todas as oportunidades que o mercado nos dá.
Numa altura em que outros bancos estão a aumentar spread’s por decreto, ou a recusar os pedidos de financiamento que não tenham garantia real, aval e outros “colaterais”, a CGD está a apostar em ganhar quota de mercado, apostando nas mesmas PME que os outros bancos não querem por não serem “filhos de pais ricos”.
É bem verdade que a CGD está a “herdar” dos filhos de pais ricos, que não tiveram o mínimo problema em usar e abusar de influências para enriquecer rapidamente à custa do erário público, diria por falta de berço.
Mas a boa notícia é saber que é este mesmo banco que tem atitudes de gestão adequadas à situação em que vivemos, não metendo a cabeça na areia e apostando nas PME que neste momento mais precisam e que no futuro serão os clientes mais cobiçados.
Apesar do estigma de ser “banco do Estado”, é neste momento dos poucos bancos com atitude positiva, e que está a fazer a aposta naquilo que todos os indicadores dizem ser a solução para esta crise, aproveitando a inércia dos restantes.
A verdade é que vai existir vida depois da crise, o mundo não vai acabar com esta crise, por isso acreditem, só vai ganhar no futuro, quem trabalhar no presente.
*CFO, Grupo YoungNetwork
Colunista Convidado
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Vai haver vida depois da crise
Publicada por Anónimo à(s) 21:33:00
Etiquetas: bruno cardoso, CGD, do fundo da comunicação, joao duarte, youngnetwork
1 comentário:
Que o mundo não vai acabar concordo, mas acho que é como diz a Música dos R.E.M.; "it's the end of the world has we know it".
A ver vamos, mas crise como está não há memória e ainda nem começou (ao contrário do que outros pensam).
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