Por Raquel Fortes*
Kate Winslet sempre soube o que queria, um Óscar. E recebeu-o este ano como melhor actriz pelo seu desempenho em “The Reader”. Ainda mais merecido pela sua excelente actuação em “Revolutionary Road”.
O seu desempenho é inquestionável ao nível da expressão de tão diferentes emoções: raiva, paixão, sofrimento contido, tristeza, ilusão, amargura… loucura. Só uma grande actriz consegue transformar-se de uma forma tão natural e segura num só filme.
Kate interpreta uma dona de casa, aspirante a actriz, profundamente infeliz com o rumo que a sua vida leva. Os seus dois filhos, a casa com jardim nos subúrbios e o marido (papel interpretado por Leonardo DiCaprio) com o emprego seguro não são suficientes para a preencher.
É na ilusão de um futuro em Paris que a personagem se agarra, num acto desesperado de encontrar um objectivo para a sua vida.
Ninguém sai indiferente de um filme que questiona a felicidade. Felicidade é uma vida segura, rodeada de crianças felizes, uma casinha, tudo ao sabor de uma harmoniosa rotina? Ou felicidade é ter-se objectivos e sonhos que se buscam todos os dias?
* Directora-Geral, NewsSearch
Colunista Convidada
sábado, 28 de fevereiro de 2009
O que queremos da vida?
Publicada por Anónimo à(s) 21:26:00
Etiquetas: do fundo da comunicação, joao duarte, Kate Winslet, Leonardo di Caprio, NewsSearch, Raquel Fortes, Revolutionary Road, youngnetwork
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