Por Bernardo Alegra*
Pensava que já não fazia destas coisas, mas fiz.
Se há algo que as marcas anseiam é criar um laço emocional com o consumidor. Um não sei quê com muito de irracional que no momento da verdade o faz escolher a marca A em detrimento da B, sem nenhuma razão verdadeiramente lógica a não ser a fidelidade à marca.
De entre os consumidores mais vulneráveis a este tipo de ligação emocional estão os que são influenciados por factores como o status, muito comum entre os mais novos mas transversal a todas as idades, e os que sentem que as marcas lhes dão uma sensação de segurança e certeza, sentimentos tão caros entre os onsumidores mais velhos.
No entanto hoje em dia o consumidor é cada vez mais infiel e volátil. Ou porque influenciado pelo preço, ou porque as marcas próprias e brancas tomaram conta do mercado e afirmaram padrões de qualidade seguros com um melhor preço, ou ainda porque hoje a informação está à distância de um telemóvel ou computador. A fidelidade a uma marca já não é o que era.
No entanto há excepções das quais destaco os países, os clubes e as pessoas. Se nos primeiros dois a fidelidade é quase sempre garantida para toda a vida, no caso das pessoas tem de haver uma grande identificação com o que esta representa, seja pela sua competência, simpatia, ambição, humildade ou qualquer outra qualidade percebida.
Voltando ao início eu sou dos consumidores pouco fiéis a marcas, mas muito a país, clube e por vezes também a pessoas. Eu pensava que já não era capaz de acordar a meio da noite para ver uma prova dos Jogos Olímpicos, mas fui. Fui pelo país, mas essencialmente pela pessoa (clube aqui não me é relevante, é um extra). A Vanessa é um exemplo de dedicação, humildade, ambição e entrega. Uma verdadeira campeã!
Por isso, como já tinha feito com a Rosa e com a Fernanda, lá fiz o sacrifício e acordei. Valeu a pena!
Obrigado Vanessa!
P.S. - Quinta-feira vou voltar a acordar de madrugada.
* Director, YoungAd
Colunista convidado
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