Temos tido momentos lamentáveis. Desde o cavalo que não se deu bem com o quadro electrónico ou o lançador Marco Fortes que diz que de manhã «só na caminha».
Agora reparem nas declarações de Paulo Frischknet (PF), presidente da Federação Portuguesa de Natação, na “Bola” de sábado, e que não fizeram manchete.
Em primeiro lugar diz que temos de «aproveitar os jovens vindos de Leste», o que é perfeitamente compreensível.
Depois, diz que Portugal só se pode «comparar a países como a Suiça, Bélgica, Irlanda e Grécia», também concordo.
Agora vem o descalabro.
Em termos de dimensão só a Holanda foge do grupo em que se insere Portugal. PF esclarece «que a qualidade do leite holandês explica, em certa medida, o êxito desportivo daquele país» (????).
Duas perguntas:
Como terão ficado os produtores de leite nacional?
Nos próximos quatro anos, na preparação das Olimpíadas de 2012, não se poderá importar e obrigar os nadadores portugueses a consumir fortes doses de leite holandês para ver se podemos atingir – pelo menos – uma final B, coisa que não conseguimos em Pequim?
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
O leite holandês - Apontamentos olímpicos (I)
Publicada por Rui Calafate à(s) 10:46:00
Etiquetas: do fundo da comunicação, Jogos Olímpicos, nadadores portugueses, Paulo Frischknet, Rui Calafate, youngnetwork
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