quarta-feira, 16 de abril de 2008

A bela Itália (I)

No último comício do PD, Walter Veltroni, discursou: «A Itália fantástica que trabalha, que pensa, que se cansa, que acredita e que quer mudar merece uma política nova».
Veltroni falou em «si, puo fare», copiando Obama e da imprensa internacional – quem a lê – reparou como os meios mais à esquerda, por exemplo, “Le Monde” e “El País” fizeram uma campanha fortíssima a favor do “síndaco” (presidente de câmara) de Roma.
Mas Veltroni não é um homem novo e veio da área comunista onde foi até director do “L`Unitá”, uma espécie de “Avante” da bota. Conseguiu irritar Berlusconi, porque em campanha nunca referiu o nome dele (algo impensável para um “umbiguista”), mas não chegou.
O mago das campanhas da Benetton, Oliviero Toscani, declarava na quinta feira ao El País (mas por trabalho, ainda não tinha referido): «Morreremos vestidos na última moda, mas idiotas».
«O produto de pior qualidade em Itália é a política. Os piores profissionais do país são os políticos. Por isso Itália está assim».
Veltroni, apesar de ter unido a esquerda no Partido Democrático, não passou. Berlusconi está muito mais perto da alma italiana do que um intelectual de óculos.
Aliás, já repararam que quem usa óculos não passa e perde? Explicarei porquê, oportunamente.

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