A comunicação reveste-se de muitas formas, e sermos especialistas numa dessas determinadas formas não nos pode tolher a visão dos desafios que enfrentamos.
Vem isto a propósito do lançamento de Haxe, escrito por Manuel Arouca. O livro, baseado em factos reais, surge sobre “instigação” de Manuel Pinto Coelho, conhecido médico e presidente da Associação para um Portugal Livre de Drogas.
O livro lê-se bem, escrita light, em formato de quase guião – a pensar no filme que Catherine Le Roux irá realizar. Numa primeira análise diria que o importante do livro é a mensagem que passa – aliás a razão do próprio livro. A mensagem está colada às informações e às posições que Manuel Pinto Coelho tem sobre as drogas, e está bem sustentada e sumarenta nas páginas onde Elsa, a psicóloga, se embrenha a fundo na pesquisa sobre o haxixe dos nossos dias. Aí é Manuel Pinto Coelho transvertido de Elsa que está a falar. Numa segunda análise corrigiria e diria que é a mensagem aliada à forma. O livro está escrito para endereçar pais e jovens, tentando abranger uma alargada franja de leitores. E é este um instrumento mais eficaz – assim como será o filme – para atingir os objectivos de informar a população sobre os perigos do consumo de drogas leves. Mais eficaz do que estudos, entrevistas, notícias em jornais, que muito deste público não leria.
Parabéns ao Manuel Pinto Coelho, que teve a ideia, Manuel Arouca, que escreveu, e à Primebooks, que editou e promoveu.
Vem isto a propósito do lançamento de Haxe, escrito por Manuel Arouca. O livro, baseado em factos reais, surge sobre “instigação” de Manuel Pinto Coelho, conhecido médico e presidente da Associação para um Portugal Livre de Drogas.
O livro lê-se bem, escrita light, em formato de quase guião – a pensar no filme que Catherine Le Roux irá realizar. Numa primeira análise diria que o importante do livro é a mensagem que passa – aliás a razão do próprio livro. A mensagem está colada às informações e às posições que Manuel Pinto Coelho tem sobre as drogas, e está bem sustentada e sumarenta nas páginas onde Elsa, a psicóloga, se embrenha a fundo na pesquisa sobre o haxixe dos nossos dias. Aí é Manuel Pinto Coelho transvertido de Elsa que está a falar. Numa segunda análise corrigiria e diria que é a mensagem aliada à forma. O livro está escrito para endereçar pais e jovens, tentando abranger uma alargada franja de leitores. E é este um instrumento mais eficaz – assim como será o filme – para atingir os objectivos de informar a população sobre os perigos do consumo de drogas leves. Mais eficaz do que estudos, entrevistas, notícias em jornais, que muito deste público não leria.
Parabéns ao Manuel Pinto Coelho, que teve a ideia, Manuel Arouca, que escreveu, e à Primebooks, que editou e promoveu.
3 comentários:
Se o inspirador, o autor e o produtor que tentará pôr na tela a história do "Haxe" poderão estar de parabéns, não menos de parabéns estará a Youngnetwork que, através do João Duarte o autor da texto, resumiu com enorme sensibilidade e competência o livro do Manuel Arouca.
Bem haja
sim, sim...um post que nos faz querer ler o livro...e comprar uns quantos para oferecer!
;-)
para mim este livro é 0 em 20. só diz mentiras. então sobre a escola. é preciso ter lata para dizer estas coisas, e depois dizem que é para o bem das pessoas, é o mesmo que dizer que o haxe é como heroina, ou os ácidos, vocês são loucos. e ainda querem fazer as pessoas mais burras.
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