1.Na sexta-feira antes da famosa manifestação de milhares de professores, Teixeira dos Santos soltava que haveria folga para uma possível baixa de impostos.
Na segunda-feira, Sócrates desmentia-o e dizia que Portugal ainda não tinha condições para o que os portugueses mais anseiam.
Na semana passada, o Governo anuncia descida do IVA e Sócrates abre a porta a descida de impostos no próximo ano. Não esquecer, ano de eleições.
Pergunta: algum jornal lembrou esta cronologia?
2.O PSD apresentou um novo logótipo. Como vários jornais demonstraram, o símbolo não mudou, evoluiu.
Tal como o do PS já tinha “serenado” quando o punho cedeu espaço à rosa, a seta e o laranja do PPD/PSD entram num mar azul.
É normal os media ouvirem referências do passado dos partidos. Tal como o PS tem um poeta, o PSD tem um advogado que se acha poeta e “sai de casa com um poema no bolso” (como contava o DN há uma semana), mas não é poeta.
Eu quando vejo o não-poeta também me lembro logo de algumas coisas, mas não digo até porque lhe reconheço ser um homem culto. Mas no afã de desprezar Menezes, aliás como tem feito com a maior parte dos últimos líderes do PSD, Miguel Veiga disse que o símbolo lhe lembrava uma “gasolineira”. E com isto se faz ruído.
Pergunta: alguém se lembrou de perguntar a uma das grandes referências do PSD – Eurico de Melo (não esquecer, apoiante de Menezes) – bem mais importante para as bases do que o não-poeta, o que ele achava do novo símbolo?
segunda-feira, 31 de março de 2008
De como os media influenciam
Publicada por Rui Calafate à(s) 10:36:00
Etiquetas: comunicação política, do fundo da comunicação, José Sócrates, Luis Filipe menezes, marketing político, media, Miguel veiga, politica, psd, Rui Calafate, youngnetwork
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