Foi Mendes que perdeu. É uma velha lei da política, quem tem o poder é que o perde, nunca é a oposição que o ganha. Analisemos a comunicação em que aprendi que, na política, mais do que tudo, o fundamental é televisão. Então qual foi a razão para a Supremacia de Menezes?
Factos concretos
Televisão - Durante quatro semanas, veja-se a Marktest, Mendes teve mais notícias e mais tempo de tv que Menezes (que tinha uma agência de comunicação a trabalhar para ele).
Imprensa escrita – Menezes tinha a favor o Correio da Manhã (é colunista lá), DN (porque João Marcelino simpatiza com ele e foi quem o convidou para o CM, por sinal), JN (por afinidade nortenha), delegação do Norte do Expresso e 24 Horas (até Pedro Tadeu contou, no fim-de-semana, um telefonema solidário de Menezes que um dia recebeu).
Conclusão, a agência de comunicação contou pouco, Menezes semeou ao longo dos anos algumas solidariedades que o preferiram apoiar.
Mas tinha contra, Sol (especialmente José António Lima), Público (elites culturais odeiam-no), Visão e Sábado que o massacraram sem piedade.
Rádio – empate
Blogs – acho que já se falou o suficiente disso em plena campanha.
Logo se compreende que o desgaste, e a consequente vontade de mudar eram tantas que quem concorresse contra Mendes era um potencial vencedor. A Supremacia de Menezes foi a fragilidade de Mendes.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
PSD/Supremacia
Publicada por Rui Calafate à(s) 13:15:00
Etiquetas: do fundo da comunicação, Luis Filipe menezes, Marques mendes, Rui Calafate, youngnetwork
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