Mostrar mensagens com a etiqueta linden dollars. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta linden dollars. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Second Life não corre na Marquês de Abrantes

Depois de ler este post do Miguel Albano no it's not about you, gostava de acrescentar o seguinte.

O Second Life não teve sucesso porque é uma má experiência para o utilizador/consumidor, e como é uma má experiência é uma má plataforma de comunicação.

No início houve um hype muito grande à volta daquele que seria o jogo dos Sims, mas com gente real por detrás, com dólares, alías Linden Dollars, cuja taxa de câmbio é um linden dollar = a um american dollar, e também por curiosidade, se não me falha a memória Linden é uma homenagem à rua - Linden Street - onde se situava a sede, ao melhor estilo China Town, onde a empresa arrancou, sendo hoje uma loja de fancaria ou um restaurante chinês, o que também não me recordo e já deitei fora a Fast Company, onde a história foi publicada vai para dois anos...

Mas falávamos de dólares, de lojas virtuais, de ilhas, de transacções e de voos que nos tomam pela personagem principal do Matrix, só que se fazem aos repelões, o que passe a redundância e a piada reles, repele os utilizadores. Tanto é assim que os poucos milhões de utilizadores registados e os ainda menos activos fazem de muitos meios sociais, que ainda nem chegaram aos ouvidos portugueses, autênticos Golias.

O hype inicial e que ainda durou algum tempo, chegando cá um pouco mais tarde - mas as coisas são mesmo assim - deu para fazer alguns fogachos na Imprensa. Tal como há dez anos era notícia lançar um site, também durante um tempo abrir loja no Second Life gastou tinta dos melhores jornais e revistas.

Tirando isso, fica a experiência, que é má porque as comunicações - largura de banda - estão um passo atrás do software. Tal como o melhor computador do mundo é o hardware de hoje que corre com o software de ontem, servirmo-nos do Second Life em 2008 é como tentar correr o youtube na Net de 1998. Nessa altura, estavámos eu e o Miguel Albano nos primórdios do negocios.pt e não conseguíriamos pôr o Pedro Santos Guerreiro a falar assim, sobre a potente linha RDIS da Marquês de Abrantes.