Não falo cirílico, e provavelmente nunca falarei, além das habituais dez palavras que qualquer estrangeiro usa para se sentir mais integrado num país que visita - olá, obrigado, adeus e mais sete.
A língua é sempre uma barreira, atenuada nestes países dos balcãs pela extrema facilidade com que as pessoas se expressam em inglês.
Ainda ontem ao final do dia, quando me dirigi a uma pastelaria, pensei que teria problemas para explicar que queria uma sandes de "smoked ham, yellow cheese, tomato and salad, but without butter". A resposta foi imediata e positiva. Sim, faziam-na no momento e sem manteiga, como eu pedira.
Já mais tarde, a tomar um copo no bar Smijia!? (snake, cobra, em honra de um ex-futebolista, não me perguntem quem é, que passava pelos adversários como esse réptil) com um director de uma tecnológica (integradora e soluções móveis) confirmei, em parte, o que a fluência em línguas denuncia: existem recursos humanos bem preparados para contratar, o que será importante para a Meritor Media Macedonia, assim como para outras áreas de negócio e empresas que queremos desenvolver neste país. A ideia é virmos a ter aqui alguns clusters de competências, centros de I&D e de produção, a trabalhar para outros países no mundo.
Mas, como habitualmente, falarei deste tema na altura própria. Quando houver alguma coisa concretizada. É um projecto de médio prazo.
Curiosidade: O preço da sandes foi pouco mais de um euro, em Lisboa seria cerca de 3,5 e em Luanda mais de dez.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Cirílico (iii)
Publicada por Anónimo à(s) 07:22:00
Etiquetas: cirílico, joao duarte, Macedónia, Meritor Media Macedonia, Skopje, youngnetwork
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