A nova série da SIC sobre Salazar vai passar a ideia de que ele morreu por ter caído na banheira.
A tese histórica é a famosa queda da cadeira, que até o Expresso recriou há pouco tempo.
Se foi na banheira, é algo de humano, muito afastado da imagem quase transcendental e mística do ditador que vivia e decidia sozinho. Pela Pátria, dizia ele.
A queda da cadeira tem muito mais a ver com a construção da austera aura de poder imanente a Salazar. Os seus saudosistas preferirão a cadeira.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
A cadeira do poder
Publicada por Rui Calafate à(s) 18:11:00
Etiquetas: do fundo da comunicação, Rui Calafate, Salazar, youngnetwork
4 comentários:
Há quem prefira mostrar que o Salazar era um autêntico sedutor, como é o caso da nova série.
Eu por mim acho que o que não deixa mesmo saudades nenhumas é "a grande porca" e o "grande papagaio", já o Fontes Pereira de Melo não o encontro em nenhum local da politica nacional.
Eu não prefiro nem a cadeira nem a banheira, preferia que 35 anos depois do 25 de Abril se falasse era do Futuro e dos seus desafios.
As quedas na banheira são, geralmente, muito mais dolorosas do que as quedas de uma cadeira.
E tenho para mim que muitos homens vão cair (independentemente de onde estejam sentados) ao ver, once again, a Soraia Chaves no ecrã!
Concordo com o Daniel Geraldes, mas uma nova série portuguesa, sobre Salazar, num prime time é notícia.
Quanto ao anónimo, o que posso dizer é que até provavelmente Salazar cairia da cadeira mais cedo se tivesse havido naquele tempo uma Soraia.
Cumprimentos
Concordo com o Daniel Geraldes, mas uma nova série portuguesa, sobre Salazar, num prime time é notícia.
Quanto ao anónimo, o que posso dizer é que até provavelmente Salazar cairia da cadeira mais cedo se tivesse havido naquele tempo uma Soraia.
Cumprimentos
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