Preocupa-me mais as questões de fundo, do que a actual conjuntura. A actual conjuntura irá prolongar-se por mais 18 meses. Acredito que este ano e meio que se segue será o período mais difícil dos próximos quatro ou cinco anos. Apesar dos sinais positivos dos mercados bolsistas e das previsões para 2010, os agentes económicos não reagem instantaneamente, desfasando as suas decisões entre seis a 12 meses depois das boas (ou más) notícias, dos bons (ou maus) acontecimentos. Assim, não é de esperar que mesmo que a economia esteja flat ou a crescer meio por cento em 2010, as empresas corram a fazer investimentos.
Mas o que importa é reinventar o sector, tanto da publicidade como da comunicação. Porque o tempo não vai voltar atrás, os investimentos em televisão não serão os mesmos de 2003, o comunicado de Imprensa ou a conferência de Imprensa não terão (nem têm já) a eficácia do final do milénio e os leitores não estarão no papel.
Por outro lado, é uma boa altura para estar no mercado e participar nesta mudança, assim como é a época ideal para investir caso as empresas tenham estofo para o fazer.
Investir onde?
- Novos serviços - expandir o actual mercado
- Novos sectores - atacar indústrias mal exploradas
- Novas empresas - adquirir ou fundir empresas complementares
- Novos países - entrar em países com maior potencial
É difícil estar a jogar nestes quatro tabuleiros, mas deveremos estar atentos e explorar alguma ou algumas destas possibilidades. Sempre em análise e sempre em aberto.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Análise ao mercado de comunicação (ii)
Publicada por Anónimo à(s) 09:07:00
Etiquetas: do fundo da comunicação, joao duarte, youngnetwork
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