Gosto bastante de falar com alguns jornalistas. O Vítor Matos, da Sábado, é um deles. Um bom jornalista, sénior e sério, e que a bom tempo foi enviado pelos seus directores para acompanhar a campanha americana.
Fez a América de Barack Obama e de John McCain e viveu algumas emoções e histórias que ficarão por contar. Ainda por cima tem o seu blogue – o Elevador da Bica – em manutenção.
Contou-me algo que muitos ainda não têm presente. Obama – e ele esteve no último comício em Chicago, o da vitória – é um profissional, com uma técnica perfeita e quase sem emoções.
Mas a sua mola é a capacidade de emocionar. São as técnicas de muitos pastores e congregações espalhados pela América mais profunda.
A sua alavanca no discurso é a emoção, sem se emocionar. Fazendo ele um paralelismo com Portugal, dizia-me que nunca viu ninguém fazer isso, até porque a nossa tradição é diferente.
Já viu muitos emocionarem-se, mas nenhum a comandar emoções como viu em Obama.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A emoção de Obama
Publicada por Rui Calafate à(s) 12:40:00
Etiquetas: Barack Obama, do fundo da comunicação, Rui Calafate, youngnetwork
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