Por Joana Mil-Homens*
Quando foi lançado o iPhone, o Diário Económico fez uma sondagem junto de grandes empresários sobre a utilidade do novo telemóvel da Apple. Muitos gabaram o seu design, embora, para trabalho, preferissem o Blackberry. Quem se fica pelo design ou acessibilidade do iPhone está a deixar escapar a nova e inovadora plataforma que a Apple criou. A App Store não é uma plataforma a que as marcas possam estar indiferentes.
O que é que a App Store nos dá de novo? O Mundo na palma da mão. Não se trata apenas do acesso à Internet. Isso, per se, é tão last season. O que a App Store tem é um software ilimitado que se apresenta como um novo mundo para as marcas. E que marca pode dizer que não a estar no bolso dos seus consumidores? Nenhuma.
Comecemos pelo básico. Que tal as marcas patrocinarem as funcionalidades do iPhone. Se um iPhone conta calorias, porque não linkar o contador de calorias a uma empresa como a Danone. Os custos disto? Baixos. Esta é uma plataforma tão recente que os custos da associação das marcas ainda não chegaram aos píncaros que hão-de atingir quando todos quiserem fazer parte desta nova plataforma.
E reparem: nesta plataforma, tudo é possível. Que tal associar um banco a um software de gestão de gastos, ou associar uma marca farmacêutica a um medidor de batidas cardíacas? A imaginação é o limite das marcas.
Aqui, como em todas as plataformas interactivas, o truque é ir ouvindo os consumidores e ser o primeiro a dar-lhes o que pedem, o que precisam. E, se forem os primeiros, o sucesso está garantido.
* Senior Consultante YoungNetwork
Colunista convidada
Quando foi lançado o iPhone, o Diário Económico fez uma sondagem junto de grandes empresários sobre a utilidade do novo telemóvel da Apple. Muitos gabaram o seu design, embora, para trabalho, preferissem o Blackberry. Quem se fica pelo design ou acessibilidade do iPhone está a deixar escapar a nova e inovadora plataforma que a Apple criou. A App Store não é uma plataforma a que as marcas possam estar indiferentes.
O que é que a App Store nos dá de novo? O Mundo na palma da mão. Não se trata apenas do acesso à Internet. Isso, per se, é tão last season. O que a App Store tem é um software ilimitado que se apresenta como um novo mundo para as marcas. E que marca pode dizer que não a estar no bolso dos seus consumidores? Nenhuma.
Comecemos pelo básico. Que tal as marcas patrocinarem as funcionalidades do iPhone. Se um iPhone conta calorias, porque não linkar o contador de calorias a uma empresa como a Danone. Os custos disto? Baixos. Esta é uma plataforma tão recente que os custos da associação das marcas ainda não chegaram aos píncaros que hão-de atingir quando todos quiserem fazer parte desta nova plataforma.
E reparem: nesta plataforma, tudo é possível. Que tal associar um banco a um software de gestão de gastos, ou associar uma marca farmacêutica a um medidor de batidas cardíacas? A imaginação é o limite das marcas.
Aqui, como em todas as plataformas interactivas, o truque é ir ouvindo os consumidores e ser o primeiro a dar-lhes o que pedem, o que precisam. E, se forem os primeiros, o sucesso está garantido.
* Senior Consultante YoungNetwork
Colunista convidada
1 comentário:
Cara Joana
aceitar que, de um momento para o outro, a Apple associaria a marca iPhone a outras na qualidade de fornecedoras de um serviço/ aplicações disponível no equipamento, seria desvirtuar o próprio conceito iPhone que tem vindo a ser construído desde 2005.
E creio que os utilizadores do iPhone ficariam incomodados se, por cada aplicação que seleccionassem, lhes saltasse uma marca que não a marca iPhone.
O iPhone é uma das poucas marcas no mundo que atingiu o nível de "Virtuoso", uma marca que desperta o desejo de consumo,que é por si só uma celebridade e que arrasta uma legião de fãs que estão emocionalmente (em alguns casos "umbilicalmente"!) ligados à marca.
Se considerarmos que as vendas do iPhone, em Portugal e outros países, não têm sido nada de especial - não deixam de ser impressionantes no entanto mostram-se fracas quando comparadas com as vendas dos líderes fabricantes de telemóveis como a Nokia e a Samsung; que a marca iPhone tem demasiada força para partilhar notoriedade; que ser-se um consumidor iPhone é por si um estatuto, não sei até que ponto resultaria num bom retorno o tipo de investimento que sugere para uma marca como a Danone.
Mas o essencial da ideia, não é de todo fora de sentido.
Ganhará mais força se, por exemplo, for uma instituição financeira a disponibilizar soluções de gestão pessoal para download no telemóvel. Aumenta-se a usabilidade de um equipamento e aumenta-se a proximidade e confiança do consumidor nessa instituição.
E já muitas marcas deram um passo semelhante.
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