terça-feira, 8 de julho de 2008

Shakespeare e o poder

Se há escritor que compreendeu a cabeça dos homens, esse, é William Shakespeare.
Para quem gosta das problemáticas do poder, as suas obras são tratados de como montar uma estratégia e conquistar ou manter o poder.
Rei Lear, Ricardo III, Macbeth, Hamlet, Júlio César e em menor escala A Tempestade (que é o meu favorito por sinal) são indispensáveis para a compreensão da motivação e percepção dos conflitos psicológicos interiores de quem ama o poder.
Vi anunciada uma nova versão do Rei Lear em cinema, com Anthony Hopkins, sendo as três filhas Gwineth Paltrow, Naomi Watts e Keira Knigthley. Não sei quem irá fazer de Cordelia.
Mas recomendo, em cinema, a melhor versão de Rei Lear: “Ran”, de Akira Kurosawa. Que também fez a melhor versão de sempre de Macbeth, um filme genial com o título “Trono de Sangue”.
Já agora, este fim-de-semana estive a ver a edição especial do “Kagemusha”, do Kurosawa também. Se o filme já tinha visto pelo menos duas vezes, recomendo o documentário sobre o financiamento do filme – por parte de Coppola e especialmente Geoge Lucas – e o tempo em que o realizador japonês aguardou, fazendo aguarelas – que depois ofereceu aos seus mecenas – com a totalidade do “story board” do filme que realizou. Deve ter sido o melhor “story board” que já vi.

Sem comentários: