Doctor Jones voltou. Vi nos idos anos 80 os três primeiros da saga, mas decidi que a minha paciência já não dá para este. Nunca morri de amores pela personagem nem pelo actor. Para mim, Ford fica na gaveta do meio. Não cabe na dos bons actores, mas também não desce à dos canastrões – onde jazem Affleck, Lambert, Gibson e outros. Já em Star Wars, preferia Chewie ao tonto Solo.
Para garantir os números deste Indy, Spielberg, Lucas e Ford sabem que precisam de atrair público jovem, para além da geração que cresceu com os três primeiros episódios. E aqui, os 65 anos do actor são um obstáculo. O público tem dúvidas quanto a um herói como Indiana sexagenário.
Assim, não é de estranhar que a estratégia de relações públicas tenha sido, desde a primeira hora, provar a boa forma física que a personagem exige. Ao contrário do habitual, o actor apareceu nos Óscares, para mostrar a boa forma, revelou as suas façanhas como piloto em entrevistas, falou da criança que adoptou com Calista. Os colegas referiram, também na Imprensa, que Ford repetia as cenas sem se mostrar cansado, que a sua agilidade era surpreendente, e tudo o mais que sugeria jovialidade. Até com camisa justa, colada ao corpo, apareceu, para atrair a simpatia do público jovem.
É nesta audiência, que ainda não tinha nascido quando estreou o primeiro Indy, que está o caminho para o blockbuster.
Para garantir os números deste Indy, Spielberg, Lucas e Ford sabem que precisam de atrair público jovem, para além da geração que cresceu com os três primeiros episódios. E aqui, os 65 anos do actor são um obstáculo. O público tem dúvidas quanto a um herói como Indiana sexagenário.
Assim, não é de estranhar que a estratégia de relações públicas tenha sido, desde a primeira hora, provar a boa forma física que a personagem exige. Ao contrário do habitual, o actor apareceu nos Óscares, para mostrar a boa forma, revelou as suas façanhas como piloto em entrevistas, falou da criança que adoptou com Calista. Os colegas referiram, também na Imprensa, que Ford repetia as cenas sem se mostrar cansado, que a sua agilidade era surpreendente, e tudo o mais que sugeria jovialidade. Até com camisa justa, colada ao corpo, apareceu, para atrair a simpatia do público jovem.
É nesta audiência, que ainda não tinha nascido quando estreou o primeiro Indy, que está o caminho para o blockbuster.
1 comentário:
Ainda nem era nascida quando o primeiríssimo estreou mas isso não me impediu de gastar a fita da cassette VHS dos três Indiana Jones. O mesmo aconteceu com Star Wars.
Eu e o meu irmão vimos vezes sem conta as triologias até sabermos as legendas de cor e nos rirmos das cenas que no início nos metiam debaixo dos lençóis da cama. (Falta ainda reverir os Mad Max que ainda vimos em vídeo Beta)
Acho que o pior que podia acontecer era ficar com saudades dos 80's ao ver estes filmes mais recentes (quer do Indiana, quer do Han Solo)! E foi precisamente isso que aconteceu.
Chamem-me "cota" mas ver tantos efeitos especiais no Indiana Jones irritou-me! O espírito não é (ou não era) da "fricção centrífuga" nestes filmes! Era o da aventura com o chicote e poucas armas, o pincel, a pá e o pé de cabra para as escavações, a bússola e pouco mais! Na Caveira de Cristal misturaram Tarzan, ET, Star Wars e mais umas referências despropositadas! Não gostei. Apeteceu-me correr para o vídeo VHS ou Beta e rever os verdadeiros Indiana Jones apenas de uma enfiada!
PS: Colocar o Gibson (suponho que o Mel) no mesmo saco do Affleck chega a ser uma heresia.
PS2: Preferir um macaco gigante gritante ao Han Solo roça o pecado, vá. ;)
*Carochinha
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