Hoje em dia, vê-se Ângelo Correia como um empresário, presente em conselhos de administração de muitas empresas. Tinha-se esquecido o velho Ângelo (juntamente com António Vitorino, os dois primeiros colunistas da revista que dirigi), culto, tribuno, orador de excepção.
Há muito que estava fora dos palcos de que gosta. Só quem não o conhece não sabe que, aqueles momentos em que lança palavras para uma assistência atenta e sedenta de discursos “à política”, são dos que mais adora.
O homem que canta árias de Wagner – em alemão – em casa, citou S. Paulo: «combatei sempre! Mas pelo bom combate!», falou latim para uma jornalista da RTP que não percebeu nada e fez uma saída de Cícero – o grande orador romano – aplaudido de pé e com um congresso rendido à sua ALMA.
Coisa que não se ouviu falar por aquelas terras.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Congresso de Guimarães: A saída de Cícero (II)
Publicada por Rui Calafate à(s) 12:56:00
Etiquetas: Cícero, do fundo da comunicação, politica, psd, Rui Calafate, youngnetwork
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