quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Mungu, ue*

Chego a Luanda às seis e 45 da manhã, depois de uma viagem de sete horas, que se fez bem, metade do tempo a dormir, a outra metade dividida por dois livros – Canário de Rodrigo Guedes de Carvalho e God’s Delusion de Richard Dawkins.

Esta viagem representa mais um passo no crescimento da DLI, uma empresa portuguesa do sector das tecnologias de informação, que actua como intermediário e parceiro das grandes marcas de hardware e software mundiais – Toshiba, HP, Microsoft, Cisco e muitas outras. A DLI é uma empresa B2B, diz pouco à maioria das pessoas, mas é agulha no palheiro. Temos que procurar bem no nosso rectângulo para encontrarmos outras empresas portuguesas que facturem perto de 200 milhões de euros. Não há mais de 100 (ver recente trabalho das 1000 maiores do Diário Económico/Semanário Económico).

Viemos, através da PressDirecto, inaugurar a operação de Angola, em Viana, num parque industrial a 17 km de Luanda, onde a DLI vai investir 2,5 milhões de dólares. A inauguração da operação ocorrerá durante a semana do Fórum TI – para este evento o avião vinha bem composto de tecnológicas portuguesas: Sapo, Toshiba, Oracle, etc..

O investimento da DLI já vem sendo estudado e planeado há bastante tempo. O crescimento da economia angolana, a reputação da empresa junto dos seus parceiros e o empreendedorismo dos gestores/accionistas fez o resto. Não é possível encarar de outra forma novos mercados.

Vou dando notícias.

* Até amanhã em Kimbundu, segunda língua em Angola

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