Numa hora de almoço (para não prejudicar o seu trabalho), a minha colega (e amiga) Carolina Enes mandou o seguinte mail geral: «aquele que ao longo do dia é activo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão, deveria consultar um veterinário porque é bem possível que seja burro».
O que é que os consultores podem retirar desta história? As agências de comunicação não são filantrópicas, os seus accionistas procuram o lucro, daí que um recurso humano que não saiba gerir o seu tempo, mais cedo ou mais tarde, vai dar prejuízo à empresa.
Um consultor que não saiba gerir o seu tempo, que não tenha lazer, que não leia, que confunda Luchino Visconti com a marca Carlo Visconti e que não acompanhe o que se passa na sociedade nunca será um grande profissional, apenas um profissional cansado.
Deve-se trabalhar muito, ser empenhado, ser pró-activo, ter amor à camisola. Mas só um burro se gaba de não dormir.
Grande parábola Carolina.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
O burro
Publicada por Rui Calafate à(s) 18:03:00
Etiquetas: agÊncias de comunicação, consultores de comunicação, do fundo da comunicação, luchino visconti, Rui Calafate, youngnetwork
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