As agências de publicidade têm a imagem, em especial as que se tentam impôr pela criatividade, assente no ganho de prémios. Daí a corrida desenfreada que se assiste a qualquer concurso, festival ou troféu que mexa.
Ainda na passada sexta-feira, glosei neste nosso blog os prémios que por cá se atribuem (ver post), cujo significado é diminuto.
Fiquei agora a saber, pela Meios & Publicidade, que no Sinos, Festival Internacional de Publicidade em Língua Portuguesa, a portuguesa Partners concorreu com 34 (!) trabalhos, só igualada pela moçambicana Golo Publicidade, já experiente neste certame. Depois delas, a lista é longa, e inclui as principais agências de Lisboa no topo das inscrições.
Já estou a ver a Golo Publicidade, única agência desta ex-colónia a concorrer, a puxar dos galões na próxima estação: "Somos o único grupo de Moçambique premiado na última edição dos Sinos."
Com 34 tiros de caçadeira...alguma rola há-de cair.
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1 comentário:
Eu acho que existe uma ideia errada da publicidade: a publicidade não é só criatividade. E é pena quando os próprios criativos pensam assim.
é verdade que com a visão actual, a criatividade vende as agências; mas é a eficácia que vai vender as marcas.
Gostava de ver um ranking de eficácia das agências portuguesas (e não so). Mas um ranking onde as empresas não tivessem de pagar para receber prémios, não excluindo assim agências com budgets mais limitados. Desconfio que a ordem de notoriedade das agências iria sofrer algumas alterações...
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