Aos olhos dos anunciantes existem dois eixos que norteiam as suas decisões quando investem em Imprensa escrita: audiência e circulação paga. Precisam das audiências para saber quem lê e quantos lêem. Utilizam a circulação paga para aferir o "peso" de cada meio, verificando o número de pessoas que estão dispostas a pagar para ler aquele jornal ou aquela revista. Ou seja, para definir a audiência mais importante, aquela que esteve disposta a gastar dinheiro para ler o meio.
Daqui resulta que os gratuitos - hoje estreou o Global Notícias - perdem na vertente publicitária para os pagos, já que os seus leitores não tiveram qualquer custo para obter o jornal - desconto aqui o custo de estender o braço. Por isso, não se consegue afirmar se estavam efectivamente interessados em receber o jornal e se o chegaram a ler.
Também nas RP é fulcral estudar as audiências e as circulações pagas para atingirmos os objectivos de comunicação, traçar estratégias para endereçar a audiência e, consequentemente, obter resultados. As consultoras de comunicação são parte interessada no estudos de audiência e nos resultados da APCT (Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens). Queremos saber com rigor a quantas pessoas chegou a informação, e a que segmento de pessoas chegou.
Assim, é de aplaudir o que Alberto Rui Pereira, presidente da APCT, quer para o mandato do próximo triénio:
- Aumentar periodicidade da divulgação dos dados: de trimestral para bimensal (ainda assim, aqui a ambição terá de ser mensal);
- Medir circulação online: número de pageviews, visitantes únicos, quanto tempo os leitores permanecem em cada página;
- Verificar pacotes: muitos deles enfermam do mesmo mal que os gratuitos (é uma oferta, neste caso não do Jornal, mas de um empregador ou patrocinador).
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Audiência e circulação paga
Publicada por Anónimo à(s) 12:20:00
Etiquetas: Alberto Rui Pereira, APCT, Audiência e circulação paga, comunicação, do fundo da comunicação, Global Notícias, marketing, youngnetwork
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