segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mickey compra Homem Aranha

A Disney chegou a acordo para comprar a Marvel. Ler aqui.

Melhor cartaz: hoje ganha o Bloco

Actualmente, o melhor outdoor político é o do Bloco de Esquerda, com a fita do filme. Muito boa a mensagem e a execução do cartaz.

Coloca Manuela Ferreira Leite e José Sócrates em todos os Governos dos últimos 15 ou 20 anos, o que é uma verdade, e responsabiliza-os pelo estado actual da nação.

A estratégia está bem definida, como se comprova pelo discurso, em linha com o outdoor, na entrevista de Francisco Louçã ao Expresso, este fim-de-semana.

Bem executada também a colocação de Pedro Santana Lopes na fita. Ao contrário de Ferreira Leite e de Sócrates, que aparecem sérios e crispados, o anterior Primeiro-Ministro surge a rir-se, destacando-se também a foto a preto e branco. Se por um lado, o Bloco tenta recordar o circo mediático que foi o Governo de Santana Lopes (por culpa da própria gestão mediática, não das suas políticas, que pela duração do seu Governo nem tempo tiveram de ser avaliadas), por outro, faz sobressair o candidato a Lisboa, quando os principais adversários de Francisco Louçã são os outros dois.

Apesar de Pedro Santana Lopes também estar em Lisboa, era ruído que talvez eu não aconselhasse.

No cômputo geral, acabo como comecei. É o melhor outdoor a decorar as ruas ao dia de hoje.*

* Com base nos outdoors que conheço, que não incluem muito do trabalho que se faz a nível regional para as eleições autárquicas.

Sossegadinhos

Estejam sossegados, "pede" Chavez. Ler no Público.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Comicidade na YoungNetwork (ii)

A parte da resposta que eu achei mais cómica: "(...) tenho 25 anos e sou um recém-licenciado (...)".

Espero só que não tenha entrado para a Faculdade de Belas Artes de Lisboa aos 18.

A ser assim, perdeu-se um talento para a escrita criativa.

Comicidade na YoungNetwork

Descobri hoje uma excelente resposta a um anúncio nosso. Excelente pela sua comicidade.

Reza o anúncio e a sua resposta o seguinte: ler no blog de Nuno Manuel Costa. Leia primeiro porque vale a pena. Quem escreveu tem graça e escreve bem.

Não é por a graça ser a glosar um anúncio nosso que deixa de ter graça, passe o pleonasmo.

Contudo, para comunicarmos, antes da risota vem a eficiência.

Com este anúncio recebemos este ano mais de 1.000 candidaturas, o que me faz crer que a Ana terá de aumentar as competências no anúncio para nos facilitar o trabalho de triagem.

Sujeitamo-nos à chacota ou aumentamos a nossa produtividade? Humm...deixa-me pensar um milésimo de segundo. Aumentamos a produtividade. Está decidido.

Ele há candidatos muito confiantes!

Comicidade

O humor é uma arma para comunicar, e uma boa arma, porque o humor não se esquece, fixa a mensagem e gera passa-palavra. Mas humor não é, só por si, garantia de nada.

Em comunicação, prévio ao humor está o conteúdo, que inclui a construção da mensagem, por exemplo.

Rir ou sorrir não prova a eficiência de um anúncio, nem de uma entrevista.

Rimo-nos do Tino de Rãs, e, porque nos faz rir, o ex-presidente da junta tem audiência. Mas não lhe garante credibilidade. Nem faz dele um candidato a Primeiro-Minitro.

Verbo de acção

Manuela Ferreira Leite escolheu mal as palavras. Suspensão é palavra de inacção. E foi muito utilizada no programa do PSD. Hoje está a fazer vários títulos nos jornais e blogosfera ("MFL suspende TGV"; "MFL suspende avaliação dos professores"). As palavras a utilizar deveriam ser reformular, substituir, alterar, inovar. Verbos de acção.

Lição de Economia

Por Seth Godin, aqui.

Sacanas

De Tarantino. Ler na Ipsilon.

Groundforce anuncia fim da crise

O excelente Ferreira Fernandes explica como, na opinião habitual do DN.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Adoração (ii)

Ser popular não é critério. Liderar não é um concurso de popularidade.

Glamour


E do melhor. Ler aqui.

Adoração

Se está a liderar uma equipa e todos gostam de si é porque não está a tomar decisões suficientes.

Fracasso (ii)

No Grupo YoungNetwork se de quando em vez não temos um fracasso é porque não estamos a arriscar o suficiente.

Fracasso

Há muitas marcas que não aguentam o embate de um fracasso público. Potenciam (e, maioritariamente, exageram) os seus feitos e escondem os seus fracassos.

A tomada de poder pelo utilizador nas redes sociais, e a transparência que isso obriga, torna perigoso jogar o jogo da soberba.

Se a sua marca só encaixa com o sucesso é porque não está preparada para resistir.

Wikipedia promove editores

Será que as crowds precisam de algumas regras? A Wikipedia agora acha que sim. Ler o que se está a passar no site da CNN.

Get a job!

Encontrar um trabalho, utilizando ferramentas sociais. Ler aqui.

Ted Kennedy

O que as RP's aprenderam com Ted Kennedy.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Entrevista a um terrorista

Antes batota do que perder

Uma gaffe cómica da Carolina Patrocínio.

Obama - Os segredos de uma vitória (ii)

Os últimos dois capítulos do livro salvam-no. Algumas boas ideias para campanha porta-a-porta, redes sociais na Net e nos telemóveis, e técnicas de relações públicas para personalizar a comunicação. Também um ou outro apontamento sobre gestão de bases de dados, como por exemplo a eliminação dos contactos dos eleitores que estão tomados pelos adversários, para reduzir os custos da campanha.

Veredicto: A ler só para pessoas muito interessadas em comunicação política. E mesmo para essas há melhores opções.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Voto Portas

Não tenho dúvidas. Voto Amigas do Portas.

Crowdsourcing - O poder das multidões

Já agora e para compôr o ramalhete: a terceira leitura é o Crowdsourcing - O poder das multidões, de Jeff Howe. Escreverei nos próximos dias também algumas aprendizagens que estou a recolher deste livro. Positivas e Negativas.

Rio de Sangue

Valham-me as minhas duas outras leituras paralelas, para compensar. Um dos livros é Rio de Sangue, excelente, escrito pelo jornalista de guerra Tim Butcher*, que embarcou na aventura de descer (ou subir?) o rio Congo.

Neste, leio a página 148 agora, o que equivale a dizer que depois de quatro anos de preparativos e muitas páginas a ensinar-nos a história do rio e do país (a propósito, foi Diogo Cão em 1400 e muitos, que explorou primeiro este caudal impressionante de água doce que desagua no Atlântico), o aventureiro começará agora a explorar a pista de Stanley.

Mais uma nota histórica, já que tenho a matéria fresca: Stanley é quem explorou pela primeira vez a sério o rio Congo. Apercebendo-se do potencial e depois de a recusa da Coroa Britânica à sua proposta de avançar para lá, em plena época vitoriana, recebe um convite de Leopoldo, da Bélgica, para ajudar a colonizar aquele que seria conhecido pelo Congo Belga. Aliás, é a partir desta ideia de Leopoldo, que se interessou pelo feito de Stanley, que se inicia a época colonial, consubstanciada na reunião de Berlim, com Portugal incluído na mesa de negociações.

Viagem cheia de perigos, e muito bem relatada. É fusão entre aventura e história da África subsariana, ao estilo dos melhores romances.

* Tim Butcher nasceu em 1967, estudou em Oxford e fez a cobertura de alguns dos principais conflitos mundiais, incluindo a Bósnia, o Kosovo, o Iraque, a Argélia, a Serra Leoa e o Líbano. Decidiu fazer a travessia do Congo depois de quatro anos em África como correspondente do Daily Telegraph. Actualmente, trabalha como correspondente do jornal em Jerusalém.

Obama - Os segredos de uma vitória

Comecei ontem a ler Obama - Os segredos de uma vitória, de Barry Libert e Rick Faulk. Comecei e devo acabar hoje. O livro é de uma grande banalidade (pelo menos a metade do livro que li). Um apanhado da campanha à presidência e algumas considerações que caberiam no manual de auto-ajuda O Segredo.

Para comunciar o que escreveram bastaria meia dúzia de posts, como diria Seth Godin. Quando a ideia se explica num post, para quê escrever um livro? Se bem que Godin não a seguiu para escrever Tribes, que também é o livro menos interessante dele, contando os que li. Desses, o melhor é sem dúvida o Small is the new Big*, que é um resumo dos melhores textos do blog e de outras intervenções dele.

*Também há traduzido, se bem que este, por curiosidade, comprei-o em Zagreb, na loja por debaixo do hotel Dubrovnik onde costumo ficar. Chama-se Algoritma ou Algorita, salvo erro, e um passeio por esta espécie de Fnac em miniatura é um dos meus programas sempre que por lá estou.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bengalada

Mulher condenada a seis bengaladas. Ler no Público.

sábado, 22 de agosto de 2009

- E hoje, o que vai ser senhor doutor?

Por Andreia Garcia*

Intitulam-se de especialistas mas nem sempre o são. Uma simples consulta de rotina, ao jeito de clínica geral, e algumas questões mais redundantes, são o suficiente para os decifrar.

- Mas... a receita hoje é a mesma?! Acho que já a aviei da última vez, senhor doutor!

Uma dose de criatividade, algumas ideias megalómanas e um orçamento de fugir à vista.

- Mas, e senhor doutor, não quer ouvir as minhas queixas desta vez?

Não vale a pena, a história é sempre a mesma.

- E é assim que funciona a comunicação pouco eficaz.

* Healthcare Coordinator
Grupo YoungNetwork

Três questões-chave…

Por Bernardo Alegra*

…que deve fazer antes de comunicar alguma coisa:

1. O conteúdo a comunicar é relevante para o seu público-alvo? Acrescenta valor? Se é mais do mesmo não se dê ao trabalho! Uma novidade tem de ser isso mesmo: novo e interessante.

2. Vai comunicar de uma forma única e memorável? Vai surpreender e deixar o seu contacto a salivar por mais? Sim, é verdade que muitas vezes basta usar os canais “tradicionais” tal como o seu concorrente, até porque o seu cliente está à espera que o faça. Mas você luta por estar tranquilamente entre iguais ou aspira ser “one in a million”?

3. Consegue criar empatia? Consegue criar uma relação em que dá, mas também recebe informação? Sabe ouvir o cliente e usar essa informação em seu proveito? As marcas intemporais estão umbilicalmente ligadas aos seus clientes: de ontem, de hoje e de amanhã! As que não estão…morrem!

*Director
YoungAd

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Giraça

Judite de Sousa tem perguntas engraçadas para fazer a Manuela Ferreira Leite. Ler conselhos acertados de Ricardo Belo Morais no Marginante.

Laurinda Alves

Laurinda Alves anda a fazer o I "sozinha". Ah grande mulher!

Boa opinião e melhores entrevistas.

Integridade, inteligência e energia

A ler Warren Buffet aprendo (ou não chego a saber se é aprendizagem ou se é arrumar melhor algum raciocínio que já tinha) que nos recursos que trabalham connosco é fundamental reunir estas três características: integridade, inteligência e energia.

Se tivermos pessoas com valores, de carácter, e que aliem inteligência cognitiva e emocional, mais vontade e capacidade de fazer acontecer, então temos o recurso perfeito nas empresas.

Se tivermos um gráfico de dupla entrada, onde no eixo dos XX temos a integridade, e nos YY temos a inteligência (não coloco aqui um terceiro eixo, o dos ZZ, com a variável energia, para simplificar e também nunca achei claro analisar gráficos de três dimensões), sabemos que as pessoas que nos interessam estão no quadrado que junta o máximo de integridade, com o máximo de inteligência.

Mas, ao contrário do que se possa pensar, no canto oposto, no quadrado que junta pessoas sem integridade e sem inteligência não estão as pessoas que menos nos interessam. Os colaboradores perigosos para as empresas são os que juntam inteligência com falta de integridade.

Felizmente no Grupo YoungNetwork ainda nunca tivémos destes.

Eles "andem" aí

Há pessoas que saíram e que continuam a ser dos Nossos. Há pessoas que saíram porque nunca o foram.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Bandido bom é bandido morto"

Vale tudo por uma boa audiência.

Insultos pelo Twitter para evitar chatices

Ler sobre a troca de palavras de Liam e Noel aqui.

Assim Não… Assim Sim…

Por Bruno Cardoso*

Para compreender um pouco melhor as medidas que devem ser tomadas para o combate à crise será importante em primeiro lugar lembrar duas definições muito relevantes e discutidas nos últimos tempos.

O Deficit Orçamental - é a diferença entre as receitas e as despesas num dado período de tempo (quando essa diferença é negativa; se for positiva falamos de superavit).

A Dívida Pública - é o total da dívida que os Estados têm para com terceiros.

Estes dois conceitos estão naturalmente relacionados. De forma simplista, se aumentarmos o Deficit, a Dívida Pública sofrerá também um aumento para conseguir “pagar” o Deficit criado, passando para o futuro o ónus dos custos de combate à crise.

Com estas definições, o que pretendo é tornar clara a minha preocupação sobre a forma como se estão a criar mecanismos de saída da actual crise.

Das várias possibilidades que se podem apresentar, a que mais dúvidas me traz neste momento é a criação de grandes investimentos em novas infra-estruturas sem a demonstração clara que esses mesmos investimentos se revelarão no futuro criadores de melhor competitividade nacional.

Assim Não…, a única coisa que conseguimos com estas medidas é aumentar a Dívida Pública sem garantir às gerações futuras a capacidade de a pagar.

O que eu defendo é que se criem mecanismos para apoiar as PME’s, mas não a qualquer custo, temos que mentalizar os empresários para que aproveitem os recursos com dois objectivos principais:

Em primeiro lugar, aumentar a competitividade presente com medidas como a formação, o aumento de produtividade dos seus activos, ou mesmo controlando custos (para estancar, se necessário for, o prejuízo presente, viabilizando a empresa).

Em segundo lugar, aproveitar as medidas que estão a ser tomadas para apoiar as PME’s e utilizando estes recursos para investir em novos sectores/produtos/mercados, que tenham potencial de rentabilidade a médio longo prazo, aproveitando para diversificar também o risco da actividade.

Assim Sim…, desta forma conseguimos garantir que no futuro seremos mais fortes, mais competitivos e utopicamente, se todos os empresários portugueses pensarem assim, faremos de Portugal um país mais competitivo e mais produtivo.

*CFO
Grupo YoungNetwork

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ministro das Finanças de PSL não vale nas urnas

Bem dito. Numa das suas fraquezas comunicacionais, Santana Lopes aplica a expressão "ministro das finanças" para explicar que consigo haverá rigor nas contas. Pena que Gonçalo Reis não valha nas urnas, aquilo que vale na gestão financeira. É um nome que diz muito a uma pequena audiência e diz pouco às massas.

O ex-Primeiro-Ministro precisava de outro trunfo mediático, um tal de Bagão Félix, por exemplo.

Ainda assim, vale a pena "puxar" por Gonçalo Reis no discurso de campanha.

Antecipar a acção por detrás das câmaras

Por Eva Mota*

Quando se aproxima um grande evento mediático a pressão do tempo é como uma ampulheta gigante sobre as nossas cabeças, lembrando-nos constantemente que tudo tem que ser revisto ao pormenor. Todas as situações têm que ser previstas, todos os passos são pensados e, caso surjam imprevistos, a resposta tem que ser imediata.

Os grandes eventos mediáticos, com transmissão televisiva em directo, ganham uma dimensão e uma exigência ainda maior. Mesmo por detrás das câmaras a pressão é constante e são estes eventos que nos fazem crescer enquanto consultores de comunicação, que nos mostram realmente que a paixão que sentimos pela nossa profissão compensa e é recompensada.

O grande desafio para um consultor/a de comunicação na organização e gestão de um grande evento mediático é a antecipação: antecipar quais serão as necessidades de informação dos jornalistas antes, durante e depois do evento; antecipar a coordenação da equipa in loco; antecipar a gestão de todos os intervenientes na organização do evento; antecipar de que forma serão geridos os diferentes Media no local no evento.

Cada evento tem a sua tipologia e consoante a sua natureza é necessário detectar as diferentes necessidades dos Media. Cada órgão de comunicação social necessita de informação diferente em relação ao mesmo evento, os interlocutores diferem consoante o segmento, a gestão dos timings no local tem que ser prevista. É necessário que a equipa tenha a capacidade de responder a todos os jornalistas, no mesmo momento e no mesmo espaço. Mais uma vez “antecipar” é a palavra de ordem e preparar o espaço e os diferentes interlocutores uma vantagem fulcral. As Relações Públicas e a Consultoria de Comunicação fundem-se, dissipam-se uma na outra neste tipo de eventos e um consultor/a com valências nos vários campos da comunicação está mais preparado para enfrentar qualquer tipo de situação antes, durante e depois do evento.

A crise económica marcou o seu espaço até no que respeita ao trabalho jornalístico: os jornalistas têm menos tempo; as redacções estão mais reduzidas; a disponibilidade para sair das redacções é cada vez menor. É por isso que a criação de valor e o sentido de oportunidade são um trunfo. Se soubermos “vender” o nosso evento, a presença dos Media é garantida. Gerar “buzz” em torno da acção, reforçar a sua dimensão e a sua importância junto dos Media são factores chave para o sucesso do evento. Gerir as expectativas do cliente na realização de grandes eventos mediáticos depende de usarmos todos os trunfos que temos a nosso favor.

Antecipe-se e seja a fonte que os jornalistas esperam que seja. Antecipe-se e corresponda às expectativas do seu cliente. Antecipe-se e torne o seu evento memorável!

* Consultant
Grupo YoungNetwork

And now for something completely different

Por Bernardo Alegra*

Esta frase imortalizada pelos Monthy Python é referência para muito do humor que se faz desde os anos 80.
Também o devia ser para os marketeers e comunicadores em geral.
Muitas das pessoas ligadas ao marketing e comunicação estão formatadas para trabalhar dentro de um determinado registo e por segurança, incapacidade, ou ambas, dificilmente experimentam novas formas de comunicar com o seu público-alvo. Como consequência repetem o mesmo formato de comunicação vezes sem conta porque, segundo eles, resulta. Até pode ser verdade, muitas formas de comunicação resultam durante muito tempo. Mas será que não haverá outras que resultem melhor? Será que com a repetição de formatos gastos conseguem a essencial diferenciação face à concorrência? E estes formatos acompanham as novas tendências do mercado? Se tem dúvidas experimente reservar uma pequena fatia do seu budget anual para novas formas de comunicar. Se der errado o prejuízo é pequeno e pode sempre voltar para o seu porto seguro. Se der certo vai brilhar com os seus shareholders e sobretudo com os seus clientes. Ah, e no ano seguinte reserve uma fatia um bocadinho maior.

*Director
YoungAd

Profecia

Sou pouco dado a elogios e críticas externas a pessoas que trabalhem no Grupo (mas muito dado a elogios e críticas internas).

Abro aqui uma excepção.

No início do ano, sabia que à partida iríamos sobretudo sentir a ausência de uma pessoa este ano, que estaria fora de combate por seis meses devido à licença de maternidade. Apesar deste handicap, no ano económico mais difícil desde que o Grupo YoungNetwork existe, prometemos a nós próprios estar melhor hoje do que no início do ano.

E o resultado é:

- Entregamos à Rita uma empresa melhor do que a que deixou;
- Com a Rita cá teríamos feito ainda melhor.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Querida Young...

A menos de um mês de voltar para TI, já como Mãe de família e de sorriso estampado no rosto, sei que vou encontrar o MEU Grupo radicalmente diferente. Novos clientes, novos consultores, novas equipas, novas metodologias, novos continentes de actuação, muitos mais desafios profissionais, e mais e mais e mais mudanças.

Só quem passa pela YN sabe que uma semana neste Grupo é absolutamente absorvente. Porque tudo acontece, porque TODOS fazemos acontecer, porque há espinhos, e luta, e vitórias e derrotas e tudo é vivido com uma intensidade pelos NOSSOS, como nunca vivi em mais lado nenhum.

Claro que de alguma forma me assusta voltar para TI. Porque é tão bom estar com a filhota, porque há muitos desafios novos, porque há novas caras, porque sei que um longo tempo de paragem pode dificultar o reinício. Mas já passei por outras mais duras provas, e sei que esta será rapidamente superada. Até porque conto com a coerência de sempre, com o sentido de justiça de sempre e com a motivação de sempre, dadas por TI.

Para que uma relação resulte é fundamental que haja reciprocidade. Que ambas as partes dêem o seu melhor, se apoiem nos momentos mais difíceis, celebrem juntos os bons momentos, é fundamental que haja (boa) comunicação. Já vamos em 8 anos de relação cara Young! Alguma coisa havemos (ambas as duas!) estar a fazer bem.

Até breve e saudades NOSSAS!

PS – Um grande beijinho para todas as MINHAS equipas (isto da possessividade é mesmo coisa de mulher).

Beijos e boas férias!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A magia de África

Por Sílvia Morgado*

Dizem de África, que se ama ou se odeia.

Na minha curta estadia em Luanda, no soft launch da YoungNetwork Angola na FILDA, apaixonei-me por um país/uma cidade que a passos gigantes se reconstrói e renova.

Uma cidade de grandes contrastes, de cores fortes e quentes, de sons intensos e ritmados, mas sobretudo de homens e de mulheres que acreditaram e acreditam no sonho da reconstrução, e que diariamente criam uma onda de esperança vencedora para uma África projectada no futuro.

É este sonho que também abracei e que em Setembro assumirá contornos de realidade. De uma realidade que implica mudança, iniciativa, empenho, coragem e muita fé. Fé num projecto, a YoungNetwork Angola, e num país que recebe de braços abertos todos os que a ele se juntam na caminhada galopante para o progresso.

Agora é tempo de férias e de preparativos para mais um grande voo dos NOSSOS … Até breve!

*Directora-Geral
YoungNetwork Angola

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

VIP: Valor de Imagem para o Produto? (ii)

Por Filipa Silva*

Na etapa de escolha e selecção das figuras públicas há vários factores que definem o seu valor, indo desde a exposição/projecção que têm na sociedade até ao seu trabalho ou vida pessoal. O valor dos famosos depende, assim, da maneira como gerem a sua imagem e carreira. As figuras públicas devem enquadrar-se nos valores e filosofia da marca e deverão ter uma imagem próxima do core target das marcas. Destaco, ainda, a importância de se saber muito bem qual é o público-alvo do evento para seleccionar de forma correcta as pessoas a convidar. Cada caso é um caso. [Ex: Se quero atingir um target de pessoas de 20 anos, não vou convidar uma actriz com 60 anos, por muito mediática que seja].

Em eventos é fulcral estabelecer uma relação idealmente próxima com as figuras públicas. Cabe-nos a nós tentar fazer com que os VIP’s “sintam a marca”. Acompanhá-los in loco durante todo o evento/festa, inseri-los no espaço fazendo-os sentir ainda mais VIP’s é tarefa de Relações Públicas.

É, no entanto, difícil a gestão da relação entre os jornalistas e as figuras públicas. Aquilo que para o cliente seria óptimo, para nós torna-se quase que impossível. É uma contradição que se sobrepõe a qualquer manifestação de talento ou mérito. É impossível conciliar as duas vertentes alcançando uma excelente performance nas duas em simultâneo. Conseguir figuras públicas privilegiadas da sociedade, ou seja, reconhecidos pelo grande público condiciona-nos, automaticamente, a presença de imprensa pois uma das condições que, muitas vezes, nos colocam é a “não divulgação” da sua presença à priori. Ou seja, muitas vezes sabemos que o tema será, no mínimo, motivo para capa, no entanto, não podemos utilizar esses trunfos. Caso contrário, perdemos contactos que poderão ser preciosos para o futuro, pois uma boa relação com as figuras públicas pode servir-nos como ponte para um excelente desempenho. Sendo o objectivo primordial dos clientes, obter o máximo de retorno nos Media, torna-se evidente que é fundamental gerir da melhor forma estes aspectos. Promover uma relação estreita com as figuras públicas, em prol do cliente, faz toda a diferença. Trata-se de uma questão minuciosa: conciliar um bom desempenho do RP, respeitando eticamente a visibilidade “controlada” dos VIP’s.

* Consultant
Grupo YoungNetwork

VIP: Valor de Imagem para o Produto? (i)

Por Filipa Silva*

Actualmente, as marcas recorrem à presença de figuras públicas para dar visibilidade e valorização às festas e eventos que organizam. É, sobretudo, uma condição para garantirmos a presença da comunicação social, nomeadamente, imprensa social.

As figuras públicas, hoje em dia, não marcam presença em eventos pelo “croquete”, mas sim pelo “prémio”. O cachet, as ofertas, os brindes são, muitas vezes, o que inspiram muitas das figuras públicas a estarem presentes em determinado evento. Tudo se tornou mais rico e rigoroso. Os agentes passaram de dispensáveis a peças imprescindíveis. O contacto directo com as figuras públicas está a perder-se. Idealmente passamos de figuras públicas/VIP’s a Celebridades. No entanto, a condição “cachet” ainda não está devidamente implementada na nossa sociedade. Existem algumas figuras públicas que se assumem naturalmente como “anti-cachet”.

As Relações Públicas têm desempenhado um excelente esforço para integrar este processo na sociedade. Esta actividade não é um negócio, mas antes uma ferramenta de comunicação e de Relações Públicas. Cabe-nos a nós mudar esta mentalidade. Marcar presença em eventos é indispensável para o “sucesso” de qualquer figura pública. Caso contrário fomenta-se um ciclo tendencioso: se não aparecerem, não têm visibilidade, logo, deixam de ser convidados para eventos pois já não fazem parte da agenda mediática. Há uma espécie de permuta, porque ao ter mais visibilidade por aparecer nos eventos, a vida deles pode ter maior abertura profissional. Felizmente, este ciclo desenrola-se a nosso favor (RP). O nosso trabalho acaba por ter mais valor a partir do momento que para conseguirmos presenças de figuras públicas em eventos não precisamos, necessariamente, de recorrer a um RP ou agente.

* Consultant
Grupo YoungNetwork

Momento marcante

André Rabanea analisa no Piar o momento mais marcante da causa monárquica nos últimos 100 anos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Segredo de um Casamento

O casamento de Jorge Nuno Pinto da Costa com Filomena foi um grande spinning, claríssimo para quem quisesse ver, logo em 2007. Agora acabou em livro, escrito pela mão de um ex-assessor ou ex-amigo ou ex-confidente ou ex-qualquer coisa. Chama-se Segredo de um Casamento.

No que envolve mulheres, Pinto da Costa tem-se mostrado vulnerável e incauto. Confirmar aqui.

Acrescento que este género de autores não me merecem ponta de respeito.

Balsemão sem tempo

Francisco Pinto Balsemão que não perca tempo. Pode ter aqui o seu último golpe de asa para uma Impresa em agonia.

Pelo valor da indemnização e pela forma como saiu, José Eduardo Moniz não tem qualquer contrato de não-concorrência.

Mesmo assim não acredito que Balsemão avance. A Impresa já só lá vai com uma OPA em cima, coisa que em Portugal, ou é combinada de antemão ou não resulta.

Será perverso para o líder histórico se essa OPA for feita a contragosto pelo filho do seu falecido amigo, e companheiro de negócio, Luiz Vasconcellos.

O maior dos desastres

"É fundamental para o meu equilíbrio ter sempre próximo alguma coisa que me mostre que sou uma pessoa média, porque senão podia estar convencido de que era uma grande pessoa e não há desastre maior do que esse."

Vasco Pulido Valente. in Jornal I, 7/8/2009

Leia, vale a pena, a entrevista aqui.

Pedro Nunes

"Foi o maior cientista português". É assim que o investigador Henrique Leitão define o matemático Pedro Nunes. Vale a pena espreitar o artigo do Público sobre as obras de um português que está a ser falado em todo o mundo.

Orgulho luso.

Henrique Raposo: 100% de acordo

Estou 100% de acordo com este texto de Henrique Raposo. A ausência de Estado de Direito torpedeia a nossa democracia e a nossa economia. À escala micro-económica causa muitos problemas a grupos como o nosso.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Excluídos do PSD têm para dois anos

Quem ficou fora das listas só precisa de se recolocar na grelha. Ganhe PS, ou PSD, em 2011 teremos eleições legislativas.

Marcas, conceitos e públicos

Por Sónia Fernandes*

Se é verdade que a premissa base de uma empresa reside na venda de produtos ou serviços também é verdade que a percepção que temos de cada um deles atinge limiares distintos, não apenas pelas diferenças de qualidade ou de preço, mas pela forma como são divulgados. E aqui a Comunicação de Produto ou o ‘Marketing Communication’ (como prefiro), tem um papel fundamental. Eu acredito e comprovo diariamente. Não chega ‘vendermos’ o produto. O consumidor quer mais, muito mais. Status, sensações, estilos de vida... As necessidades do consumidor não se situam apenas nas características ou no design, mas no conceito que lhes é transmitido, nos momentos que poderá usufruir ou nas experiências que poderá vivenciar.

Não nos podemos limitar à mera descrição de um produto ou das vantagens de um serviço. É preciso acrescentar-lhe emoção, sentimentos, um toque de criatividade, originalidade, superar o que já existe no mercado e, acima de tudo, conhecer quem está ‘por detrás do pano’ – Media, jornalistas, líderes de opinião e público-alvo. Este é o segredo para veicular e consolidar o capital de confiança das marcas.

No ‘palco’ de um simples Press Release ou de uma Newsletter, de um Evento, uma acção de Product Placement (entre tantas outras possibilidades), o ‘Marketing Communication’ deverá ser encarado como a ‘estrela’ e o pilar da estratégia de uma empresa. Afinal, a Comunicação de cariz Corporate/Financeira (positiva) só existe factualmente se a primeira estiver sã e activa.

*Senior Consultant
Grupo YoungNetwork

Sim, sou o único

Um post de Jorge Fiel, na Lavandaria, sobre o bar nova-iorquino McSorley’s Old Ale House para nos relembrar a importância de ser único, distinguível e, por consequência, remarkable. Ler enquanto a roupa seca.

Doutores do Spin

PSD mete mais uma bala no pé. Direcção consegue o spinning de por todos a falar das listas, na vez do seu programa.

Fácil

Comunicar nunca foi tão fácil. Pedro Jerónimo explica, no Jornalices, como tem utilizado o Twitter. Ler aqui.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

E hoje, temos crise?

Por Andreia Garcia*

A comunicação em saúde tornou-se num palco público de atribuição de responsabilidades, numa oportunidade de apurar as medidas necessárias para fazer a diferença, numa identificação das lacunas existentes, numa pressão para que politicamente sejam criadas novas estruturas e diferentes estratégias.

Quando mais nenhum sector pode dar resposta, a saúde surge sempre como a salvadora, a esperança de mudar, ou a possibilidade de brilhar, quer através de notícias que dão conta de um novo avanço científico, de uma possível cura para uma doença, quer através da divulgação de medidas revolucionárias que prometem melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Surgem novas questões na esfera pública, como a comparticipação de novos tratamentos, o pedido de mais fundos, o alerta para novas doenças, a retirada de medicamentos do mercado, a crítica aos serviços de saúde... Uma panóplia tão grande de temas que por vezes, confesso, é impossível perceber se estamos no caminho certo ou errado.

É inegável, pois, que vivemos numa sociedade em que o conhecimento é sobretudo mediatizado pelos meios de comunicação social e a nossa dependência deles é tão grande que me atrevo a comentar que sem eles não teríamos a mesma percepção do mundo.

Não são certamente os únicos “culpados” pela visão negativa que temos da saúde no nosso país, ou não existissem múltiplos actores a intervir simultaneamente neste sector, mas contribuem de forma decisiva. Escondem um gosto particular pelas situações de crise, pelos episódios melodramáticos, pelos elementos de surpresa e imprevisíveis, um jeito particular para os transformar rapidamente em notícia do dia, acontecimento da semana. E não será esse o papel dos meios de comunicação social?

A incerteza é uma constante na comunicação em saúde, assim como no sector. Hoje surgem novos medicamentos que amanhã são retirados do mercado, inauguram-se hospitais privados e amanhã fecham-se unidades de saúde públicas, hoje temos o tratamento líder do mercado e amanhã novos concorrentes, hoje as vendas estavam em alta sem esforço e amanhã não vendemos nada, sem explicação.

Por isso, quando se pergunta “E hoje, temos crise?” A resposta é evidente: “Hoje talvez não, mas amanhã certamente”.

*Healthcare Coordinator
Grupo YoungNetwork

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Albúm de Carey inclui anúncios

A cantora Mariah Carey lançará, em Setembro, o seu novo álbum, que inclui, pela primeira vez, anúncios publicitários. Ler aqui.

Perderam as vergonhas


Na parafernália de cartazes que atravancam a paisagem urbana ganham os novos painéis do CDS-PP. Muito bem executados e tremendamente eficazes.

Os cartazes denunciam a direita conservadora, da qual o CDS-PP parece, muitas vezes, envergonhar-se, sintoma traumático do 25 de Abril. Puxar para cima da mesa a autoridade dos professores e da polícia, usando a interrogação para incitar o automobilista ou o transeunte a reflectir e facilmente concordar com a mensagem é eficaz e populista, assim como seduzir o pequeno e médio empresário, se bem que o copy desse cartaz com BPN à mistura seja menos feliz.

Juntemos o Paulinho das feiras, que está decididamente de volta, e vamos ter votação forte nas legislativas. Até as sondagens já largaram o aburdo dos dois ou três por cento.

Non-stop

Por Sofia Lima*

Quando pensamos nas relações públicas de Ivy Lee, o pai deste “p” de marketing, não podemos deixar de pensar na evolução que a comunicação tem sofrido nos últimos anos. Não me refiro apenas à comunicação empresarial / institucional, mas sobretudo naquela que está presente incessantemente no nosso dia-a-dia e que determina a forma como nos relacionamos com as pessoas em nosso torno: a comunicação a nível de relacionamento social tem evoluído.

Se há poucos anos as pessoas viviam independentes e com recurso a muito poucos suportes de comunicação, hoje em dia deparamo-nos com uma necessidade constante de comunicação. Enquanto um telefone fixo há uma década era passível de ser dividido por inúmeros membros da família, actualmente cada pessoa possui o seu telemóvel e o seu computador portátil, ferramentas essenciais para que a comunicação flua de forma natural e contínua. Entre sms, telefonemas de voz e de imagem, programas de messaging, redes sociais, plataformas de mensagens instantâneas e blogs, surge a possibilidade de contactarmos ininterruptamente os nossos amigos, conhecidos e colegas, bem como pessoas com a quais havíamos perdido o contacto e com pessoas com quem nunca pensaríamos vir algum dia a conversar.

Conheço uma pessoa que, via Facebook e Twitter, tem conversado fluentemente com alguns dos seus ídolos nacionais e internacionais. Acredito que este tipo de situação seria altamente improvável há uns anos, visto que o serviço de correios era fraquinho, dispendioso e com uma logística pouco simples. Aliás, as próprias celebridades não tinham o hábito intrínseco de responder aos fãs de forma habitual. Hoje, isso é normal. Aliás, não só é normal, como é expectável. Considerando que surgem diariamente novas formas de contacto social, as pessoas que crescem e evoluem com este tipo de possibilidade possuem um ritmo ao qual os indivíduos “pré era da informação” ou “era analógica” têm ainda de se habituar, visto que, hoje em dia, espera-se que estejamos presentes de forma assídua nos locais de contacto social para acompanharmos o elevadíssimo ritmo que os nossos dias têm.

* Senior Consultant
Grupo YoungNetwork

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Matemática é coisa de chinês (ii)

Há gente assim. Quando é para criar uma trica entre conhecidos vai a correr bichanar aos ouvidos dos outros, numa lufa-lufa, em busca do seu minuto de fama.

O texto anterior chamava apenas a atenção para uma incongruência dos números no texto do Expresso. Na verdade, os números de Espanha não consolidam, daí a facturação da Cunha Vaz e Associados ser 5,2 milhões de euros em 2008. Corrigindo este valor já os outros batem certo.

À parte desse pormenor, é uma notícia positiva para o sector a entrada da Cunha Vaz e Associados em Moçambique, como é importante o sucesso internacional de outras consultoras, em primeiro lugar, para as próprias, e em segundo, como efeito colateral, porque ajuda ao posicionamento futuro de outras concorrentes lusas.

Parabéns ao António Cunha Vaz e boa sorte.

PS: Aos recadeiros, cujo talento falta onde a sabujice sobra, sorte também.

Quem é o chefe?

Sai mais uma micro tendência, por Mark Penn. Li há algum tempo o Microtrends: The Small Forces Behind Tomorrow's Big Changes, bíblia essencial para marketing político (e não só), assinada por este spin doctor de Bill Clinton, que subleva os dados, a estatística e a ciência contra o empirismo dos curiosos que grassam nesta disciplina.

É preciso filtrar as distâncias do mercado americano face a outros países, mas tiram-se muitos ensinamentos dos estudos de Penn.

Leitura recomendada do Wall Street Journal de hoje, sobre a micro-tendência (que o autor define como uma tendência com mais de dois milhões de seguidores) de haver hoje mais "bosses" nos Estados Unidos, fazendo depois, como habitual, algumas inferências sobre quais as consequências directas e indirectas deste novo facto.

Matemática é coisa de chinês

De português não é certamente. Leio no Expresso que a Cunha Vaz e Associados estima que dentro de um ano, os negócios internacionais irão representar mais de 30% das receitas totais, porque ainda estão numa fase de investimento, e actualmente "o peso é relativamente pequeno".

O que a verificar-se será um decréscimo face a 2008, onde o Grupo facturou sete milhões de euros, quatro deles em Portugal, e os outros três fora do país, o que pelas contas do Excel dá um peso relativo do exterior de 42,86%, arrendondado às centésimas, nas contas totais da Cunha Vaz e Associados.

Ou seja, já em 2008, o peso do exterior é muito superior a 30%. Concretamente é superior em 12,86 pontos percentuais.

Seja engano da Anabela, jornalista experiente, de que gosto muito (curiosa a coincidência de nos termos encontrado por acaso ao almoço, a meio da passada semana), seja do António, seja alguma comunicação que não tenha ficado tão clara, a notícia que se lê não bate certo.

Faltei

Não pude estar presente na festa, mas gostava de ter participado. Ler no blog Invisible Red a entrega dos Croquettes Award, em diferido.