quinta-feira, 19 de junho de 2008

Clinton outra vez em Portugal

Já assisti a diversas conferências de figuras internacionais em Portugal. Giuliani, Blair, Colin Powell, etc.
O que mais gostei foi Clinton, no Pestana Palace Hotel, trazido a Portugal por Luís Delgado.
A sós, apenas Pedro Santana Lopes teve a honra de conhecer o homem que popularizou o vestido azul mais conhecido da política mundial. E a sua mancha.
Clinton foi um show, na pose, amparada lateralmente ao púlpito, enquanto escutava as perguntas. A primeira, lembro-me perfeitamente – e já vão 3 anos – fez António Guterres.
Nas respostas em que falou da Bósnia e de uma história fantástica dos meninos no Ruanda.
Bill Clinton foi um grande presidente, mas hoje o seu valor facial é muito mais baixo. É um derrotado. Al Gore foi o primeiro a perceber que as suas aparições tiravam votos, por isso nunca o quis ao seu lado em 2000.
Era um trunfo junto dos afro-americanos. Toni Morrisson, ex-Nobel da literatura, chegou a dizer que ele era o primeiro presidente negro. Mas 80% do eleitorado negro votou Obama.
Clinton foi um dos principais responsáveis da derrota de Hillary, sobretudo nos estados do sul.
E George Stepanoupoulos, em “All Too Human” foi o primeiro a perceber que Hillary era muito melhor que ele. Mais fria, mais ambiciosa, mais bem preparada, como muito mais paixão pelo poder.
Gosto de Bill Clinton, mas desta vez não tenho interesse.

Rio na Baixa

Pouco comentada foi a vinda de Rui Rio às marchas de Lisboa.
Não é uma personalidade fácil para banhos de multidão por isso estava sorridente, mas não era o seu espaço.
Rio falou de “apagar fogos” durante a campanha para o PSD e de poder ser o “bombeiro” para acalmar o PSD.
Curioso o convite de António Costa.