segunda-feira, 19 de maio de 2008

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Breve pausa na conversa com os leitores para anunciar esta acção de team building a todos os youngnetworkers. Detectada a anomalia, a que o do fundo da Comunicação é totalmente alheio, a emissão segue dentro de momentos.

Mas onde é que vamos!?

Parque da Bela Vista, dia 30. Levantar poeira com a Ivete, fazer umas rimas com o puto Samuel, sentir a vibe do Diego Miranda, cantar com o Lenny e esperar que a Amy não esteja dentro ou em rehab, e que nos chegue inteira.

Rock in Rio, aí vamos nós! YoungNetwork em peso na Bela Vista.

Nós quem!?

A Sílvia, a Rita, a Inês, o Alegra, a Eva, a Mónica, o Francisco, o Camolas, a Joana, a Lúcia, a Carina, a Teresa, a Ana, a Carla, a Ana Carla, o jd, a Alexandra, a Vera, a outra Vera, o JSilva, o JSantos, a Inês, a Vanessa, a Sónia, a Maria João, a Raquel, a Teresa, a Margarida, a Patrícia, o André, a Magda, o Cardoso, o Rui, a Filipa, a Guadalupe, a Rafaela, a Ana da Press, a Andreia, mais a Ana e a Mara que entraram hoje, o Nuno, a Vanda, a Rita da YoungAd e a Sara.

Nós também vamos!

...!?...

Pedimos desculpa por esta interrupção.

Leitores, gratuitos e diários crescem

Editores acreditam que gratuitos vão vencer. Diários sobem, conjunturalmente, em Janeiro e Fevereiro, Carlos Oliveira da APPM e da Marketeer diz-nos que estamos a ler mais. Assuntos desenvolvidos na edição de Maio da Presspectives.

Hillary 2012

Mário Vargas Llosa é um dos meus escritores preferidos.
Com crónicas magníficas, também, aos domingos no “El Pais”, que fazem pensar o que o Peru perdeu ao ter escolhido Alberto Fujimori para Presidente, em vez dele.
Neste domingo, numa prosa sublime, foi até hoje o que melhor explicou a motivação de Hillary Clinton, em se manter numa corrida Democrata que todos acham que Obama já ganhou.
Continua com ataques racistas e duros, desgastando-o e beneficiando Mc Cain, e muitos não percebem porquê.
Hillary quer ser (re)candidata em 2012, mas se o inquilino da casa Branca for Democrata tem poucas hipóteses. Por seu lado, se for um republicano – e ainda por cima com 76 anos na altura – as suas chances crescem.
Aqui se prova porque ela é um «animal político, frio, tenaz, inteligente e sem escrúpulos».
Como escrevi há uns meses atrás, a «Lady Macbeth» dos tempos modernos.

O guterrismo de Sócrates

Nestes meses em que não tem oposição – apenas a provocada pela maldita nicotina – José Sócrates tem vindo a testar o que será o seu estilo até às próximas legislativas.
O caso mais interessante de analisar é o de Ana Jorge, na Saúde. Tirando a parte de estar bem assessorada e aconselhada, a ministra é uma conhecedora profunda do sector, mulher atenta, com ideias próprias e muito profissional. Quem a conhece – antes de ser ministra – diz maravilhas.
Ao escolhê-la, o PM neutralizou a ala esquerda do PS, nomeadamente Manuel Alegre, de quem Ana Jorge foi apoiante, e que nunca mais disparou sobre a área como acontecia com Correia de Campos.
Depois, eliminou um ego. O ex-ministro adora olhar para o umbigo e julgava-se o supra-sumo da Saúde. Queria deixar marca e ficar na história. E isso é péssimo na actualidade política, pois só o tempo é que determina quem não passa de nota de rodapé.
Assim, a opção foi correcta. A ministra saiu de cena, sacudiu os conflitos e entrou na onda que marcará este ano para Sócrates.
Sem praticamente mudar uma linha das políticas do antecessor, dialogou com os diversos “players”, arejou a casa, suavizou a imagem e abomina o conflito, apesar de ser dura quando é preciso.
Ana Jorge – exceptuando o erro da semana passada que deu problemas aos assessores do PM – é a face mais visível deste guterrismo de Sócrates.
Mais diálogo, mais humildade – sem medo de pedir desculpa, como no caso voo para Caracas – mais suavidade. Mas sem perda de controlo.

PS: Este artigo foi publicado no OJE, dia 16 de Maio