terça-feira, 19 de agosto de 2008

Vanessa envia-me postal


Por falar em Vanessa Fernandes, recebi da nossa medalhada olímpica este simpático postal, com selo da China.

Excelente acção de charme do nosso parceiro NewsSearch. Podem acompanhar no seu site o diário da Vanessa. Último texto, já depois da medalha, aqui.

…e o Vice de Obama

Em poucos anos a população hispânica, asiática e afro-americana será mais de 55 por centos dos EUA. Porém, não me parece que Obama arrisque mais minorias (ou mulheres) na sua chapa.
Assim, o muito promovido hispânico Bill Richardson, governador do Novo México, fica de fora. Kathleen Sebelius, governadora do Kansas e filha do ex-governador do Ohio, John Gilligan também não é opção, pelo atrás referido.
A escolha para Vice será um branco. A dúvida existencial de Obama é se vai escolher alguém próximo dos eleitores que optaram por Hillary ou um homem experiente em Defesa e Política Internacional – o seu maior calcanhar de Aquiles.
Obama vai dar espaço na Convenção Democrata para Hillary falar e conta com isso agregar o seu eleitorado.
John Edwards é um novo proscrito da política americana, tal como foi Gary Hart, depois de reconhecer que tinha uma amante.
Joe Biden é perito em questões externas, mas a memória tem de nos ajudar a recordar que não aceitou ser escolhido por John Kerry para seu vice em 2004. E porquê?
Porque aconselhou a Kerry a escolha de….John McCain para derrotar W. Bush. Logo, agora não é a melhor altura, parece-me…
Evan Bayh é ex-governador do Indiana e Tim Kane é o governador da Virgínia, um estado tradicionalmente “vermelho” (republicano). Na sua divisa está “Leading the law” e seria um candidato mais duro à esquerda (este seria a minha segunda hipótese).
Logo, a minha primeira aposta vai para a área internacional, um homem já próximo de Obama, respeitável e credível e com idade mais madura: Sam Nunn.

O Vice de McCain…

Acho que a primeira tentação do senador do Arizona foi Charlie Crist, o governador da Florida, juntamente com o Ohio um dos estados que se tem de ganhar.
Mc Cain vai anunciar a sua escolha ali, onde ganhou a Mike Huckabee que deixou a corrida livre para a sua nomeação fácil.
Crist é um grande e popular governador, mas ainda não casou aos 50 anos…Não sei se McCain arrisca o seu nome, mas ao mesmo tempo conta com o seu apoio que foi providencial para a sua vitória nas primárias, no estado em que Giuliani jogou tudo.
Huckabee foi um fenómeno oriundo do Arkansas, quase um furacão. Representa a América mais conservadora e religiosa, mas tê-lo como Vice é igual a ter de conviver diariamente com um Russ Limbaugh, o porta-aviões dos comunicadores tele-evangelistas republicanos, uma chatice diária.
A minha aposta, e baseio-me explicitamente na opinião de Karl Rove, na SIC Notícias, que sabe muito mais disto do que os milhões de escribas que escrevem sobre eleições americanas em todo o mundo é Mitt Romney.
Unir o partido, trazer a sua capacidade de gestão, a força na arrecadação de fundos, as muitas vitórias que teve nas primárias e a experiência de governador do Massachusets um estado democrata e berço da família Kennedy.
Tem um senão: é mórmon, mas até os mórmons têm tido boa imprensa com a notável prestação de Bill Paxton na série genial “Big Love”, onde vive com três mulheres.

Obrigado

Por Bernardo Alegra*

Pensava que já não fazia destas coisas, mas fiz.
Se há algo que as marcas anseiam é criar um laço emocional com o consumidor. Um não sei quê com muito de irracional que no momento da verdade o faz escolher a marca A em detrimento da B, sem nenhuma razão verdadeiramente lógica a não ser a fidelidade à marca.
De entre os consumidores mais vulneráveis a este tipo de ligação emocional estão os que são influenciados por factores como o status, muito comum entre os mais novos mas transversal a todas as idades, e os que sentem que as marcas lhes dão uma sensação de segurança e certeza, sentimentos tão caros entre os onsumidores mais velhos.
No entanto hoje em dia o consumidor é cada vez mais infiel e volátil. Ou porque influenciado pelo preço, ou porque as marcas próprias e brancas tomaram conta do mercado e afirmaram padrões de qualidade seguros com um melhor preço, ou ainda porque hoje a informação está à distância de um telemóvel ou computador. A fidelidade a uma marca já não é o que era.
No entanto há excepções das quais destaco os países, os clubes e as pessoas. Se nos primeiros dois a fidelidade é quase sempre garantida para toda a vida, no caso das pessoas tem de haver uma grande identificação com o que esta representa, seja pela sua competência, simpatia, ambição, humildade ou qualquer outra qualidade percebida.
Voltando ao início eu sou dos consumidores pouco fiéis a marcas, mas muito a país, clube e por vezes também a pessoas. Eu pensava que já não era capaz de acordar a meio da noite para ver uma prova dos Jogos Olímpicos, mas fui. Fui pelo país, mas essencialmente pela pessoa (clube aqui não me é relevante, é um extra). A Vanessa é um exemplo de dedicação, humildade, ambição e entrega. Uma verdadeira campeã!
Por isso, como já tinha feito com a Rosa e com a Fernanda, lá fiz o sacrifício e acordei. Valeu a pena!
Obrigado Vanessa!

P.S. - Quinta-feira vou voltar a acordar de madrugada.

* Director, YoungAd

Colunista convidado

Imprensa continua mais credível

A Imprensa escrita é a fonte de informação mais credível para os espanhóis, num estudo realizado pela Sigma Dos, para o El Mundo. Li a nota no Jornal de Negócios, versão impressa, e fui à procura da notícia no jornal madrileno.

Dados importantes:

- 30,9% dos inquiridos consideram a Imprensa escrita o meio mais credível
- 24,5% consideram a rádio
- 20,4% consideram a televisão
- 14,5% consideram a Internet
- 76,3% são da opinião que deve haver tv pública
- Seis em cada dez espanhóis querem publicidade na tv pública
- 43,4% acham que Zapatero conseguiu a independência da informação na tv pública

Notícia completa aqui.

…e mão de Karl Rove com McCain

Para se estar a entrar na campanha dura a que os republicanos já nos habituaram, alguém tinha de estar por trás dela.
Pois bem, o novo reforço de McCain para a sua equipa é um dos mais antigos colaboradores de Karl Rove, Steve Schmidt.
As parecenças de Obama com Britney Spears e Paris Hilton e a ida ao restaurante alemão em solo americano do senador do Arizona - enquanto Obama “ganhava votos” em Berlim – onde disse que estava preocupado com os problemas da América e que os queria resolver já têm “orquestrador”.

Clooney ensina Obama…

George Clooney é o novo assessor de imagem do político de que todos falam.
O actor e activista próximo dos Democratas vai ajudar Obama quanto ao guarda-roupa e a ter uma boa linguagem corporal.
Muitos apoiantes não estão a gostar desta exposição de intenções. Porque já é excessivo o cuidado com a imagem de Obama, de quem os americanos dizem estar a ouvir falar «demasiado».
Muitos comentadores começam a referir que da obamania se está a passar para uma obamafadiga.