sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Irregularidades graves em concursos públicos

O peso dos clientes do privado face aos do público, no Grupo YoungNetwork, é muito desequilibrado. Porquê?

Essencialmente porque ainda não conseguimos provar que em muitos casos somos a escolha certa para a comunicação das empresas públicas, institutos e administração central.

Ao longo dos anos, já entrámos em vários concursos públicos, sem sucesso assinalável, já que outras empresas têm apresentado, neste nicho específico, um melhor trabalho. Teremos que fazer mais. O nosso esforço será mais intensivo no sector público.

No entanto, nas três últimas semanas, aconteceram uma sucessão de infelizes coincidências, em dois concursos públicos, nos quais participámos. E como pela primeira vez, em ambos, detectámos aquilo que consideramos irregularidades graves nos processos, vamos colocar acções em Tribunal contra as entidades adjudicantes, para confirmar ou eliminar a nossa razão.

Nos dois concursos ganharam "suspeitos do costume", mas isso até nem vem ao caso. A justificação que queremos é de quem avalia e selecciona as propostas. Este é um tema para o qual a direcção da APECOM deverá estar atenta, assim como os seus associados. É nossa obrigação, enquanto associado activo, esclarecer o que não percebemos (não tanto denunciar, até porque as explicações que pediremos em Tribunal, pretendem tão só clarificar; nao estamos a acusar ninguém, estamos apenas a escrutinar a correcção de todo o processo).

Será bom que mais agentes sigam este caminho. Assim se sintam motivados para o fazer.

Saber ganhar e saber perder

Na YoungNetwork quando ganhamos, ficamos satisfeitos, não eufóricos. E a vitória não nos concede outra superioridade, além da natural distinção dentro do concurso em questão. Não nos sentimos os melhores do mundo, no momento da vitória.

Quando perdemos, também não somos os piores do mundo, nem esmorecemos a nossa sede de vencer. E ao perder, sabemos que foram o mérito dos outros e o nosso demérito, combinado, os artíficies do resultado final. Gostamos pouco de desculpas e preferimos tentar perceber onde podemos melhorar, para nos superarmos da próxima vez.