sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que hoje é verdade, amanhã é mentira

Sofia Lima*

A Internet tem evoluído de forma vertiginosa nos últimos anos (meses? semanas? dias?), tornando-se cada vez mais desafiante conhecer todas as suas funcionalidades e, ainda mais, tudo aquilo que poderemos e passamos a conseguir fazer com o progresso das plataformas online.

Hoje em dia, ter um perfil no Facebook ou no Twitter é normal, expectante. Considerando que a Internet está presente no quotidiano de pessoas e empresas, torna-se necessário um esforço adicional para garantir que comunicamos de forma inovadora e impactante. Pretende-se abrir um diálogo transparente e bidireccional com o público e, entre outros, incitar a participação das pessoas em causas variadas de interesse público.

A ONU, por exemplo, acaba de divulgar que abriu um canal no YouTube para permitir que qualquer pessoa lhes envie propostas para ajudar a salvar o planeta (in Diário de Notícias, de 24 de Setembro 2009). Já a GreenPeace utiliza o Facebook para reforçar a acção “Send a Whale”, alertando as pessoas para a caça às baleias que tem tido lugar no Japão. Esta acção permite que qualquer pessoa crie o avatar de uma baleia com uma mensagem personalizada, permitindo a participação automática na petição online e, logo, que o Primeiro-ministro Japonês receba cada uma das mensagens enviadas. Em 2008, foi escolhido o Marketing Viral para alertar a população mundial sobre o conflito no Darfur, sensibilizando as pessoas para esta causa e incentivando-as à acção através de vários canais online (blogues, redes sociais, emails, entre outros).

Não há dúvida que a Internet é uma caixinha de surpresas. O que hoje está na moda, amanhã poderá estar obsoleto, havendo espaço para novas ferramentas e novas formas de comunicar globalmente. O intuito é a inovação.


* Senior Consultant
Grupo YoungNetwork

Informação vs conhecimento

"Mais uma vez, a campanha decidiu-se em televisão."

Rui Oliveira Marques, director-adjunto do Meios&Publicidade.

Supresa? Só para quem não estuda audiências. Horas e horas gastas a ler sobre o que Obama fez, para depois não ter aplicação cá. E tantos curiosos e opinidores de serviço enganados. Ler, acompanhar tendências e copiar é demasiado curto. Faltam bases e experiência prática para aplicar.

Será esta a diferença entre informação e conhecimento?

Repetição

A repetição é uma técnica fundamental na comunicação. Ontem, durante um media training a um candidato para as próximas autárquicas foi o ponto mais focado. Todo o discurso nos próximos dois debates será à volta de três temas. Dois são pontos fortes do próprio candidato, e o terceiro explora a principal fraqueza do adversário político.