terça-feira, 15 de julho de 2008

“No passa nada” (II)

Só para esclarecer porque é que me estou marimbando para a opinião da cavalheira atrás mencionada, deixo nota do que foi dito por ela e reproduzido pelo “Expresso”.
A jovem actriz diz que Lisboa «está cheia de cocó». E propõe para Lisboa que a autarquia devia apoiar as «feiras das rifas e dos trapinhos». E que a cidade «precisa de mais árvores de fruto, como laranjeiras».
Descobri um blogger socialista, meu conhecido, a quem telefonei para saber o que tinha acontecido na reunião.
Dizem que as pessoas se riram destas propostas-maravilha e que fizeram lembrar as das «amêijoas e mexilhões do Tejo» e do «vinho e do azeite da Tapada da Ajuda» elaboradas pelo rendido ao poder José Sá Fernandes.
António Costa estava «pálido», um pouco ao estilo dos «outdoors da campanha do ano passado», dizia-me a brincar.
Deixo a nota que o meu conhecido nunca foi adepto da solução Costa em Lisboa, preferia Seguro. Não por nada contra Costa, mas porque não queria que a saída dele enfraquecesse o Governo, como tem vindo a acontecer.

“No passa nada” (I)

Era assim que o “Expresso” dava título à intervenção da mandatária para a juventude de António Costa, numa reunião com militantes.
Confesso que me estou marimbando para a opinião de Margarida Vila-Nova, mas até concordo com esta frase dela sobre a situação actual de Lisboa. É que «no passa nada», mesmo.
Há poucos dias, em contacto com uma pessoa próxima de Costa, dizia-me que a comunicação não era uma prioridade.
Pois bem, acho exactamente o contrário. Ou será que é o reconhecimento de que não há nada para comunicar?
Não quero acreditar. O papel do conselho em comunicação é potenciar e agarrar ângulos de actuação que dêem um novo impulso, a um ano de eleições neste caso.