terça-feira, 25 de agosto de 2009

Voto Portas

Não tenho dúvidas. Voto Amigas do Portas.

Crowdsourcing - O poder das multidões

Já agora e para compôr o ramalhete: a terceira leitura é o Crowdsourcing - O poder das multidões, de Jeff Howe. Escreverei nos próximos dias também algumas aprendizagens que estou a recolher deste livro. Positivas e Negativas.

Rio de Sangue

Valham-me as minhas duas outras leituras paralelas, para compensar. Um dos livros é Rio de Sangue, excelente, escrito pelo jornalista de guerra Tim Butcher*, que embarcou na aventura de descer (ou subir?) o rio Congo.

Neste, leio a página 148 agora, o que equivale a dizer que depois de quatro anos de preparativos e muitas páginas a ensinar-nos a história do rio e do país (a propósito, foi Diogo Cão em 1400 e muitos, que explorou primeiro este caudal impressionante de água doce que desagua no Atlântico), o aventureiro começará agora a explorar a pista de Stanley.

Mais uma nota histórica, já que tenho a matéria fresca: Stanley é quem explorou pela primeira vez a sério o rio Congo. Apercebendo-se do potencial e depois de a recusa da Coroa Britânica à sua proposta de avançar para lá, em plena época vitoriana, recebe um convite de Leopoldo, da Bélgica, para ajudar a colonizar aquele que seria conhecido pelo Congo Belga. Aliás, é a partir desta ideia de Leopoldo, que se interessou pelo feito de Stanley, que se inicia a época colonial, consubstanciada na reunião de Berlim, com Portugal incluído na mesa de negociações.

Viagem cheia de perigos, e muito bem relatada. É fusão entre aventura e história da África subsariana, ao estilo dos melhores romances.

* Tim Butcher nasceu em 1967, estudou em Oxford e fez a cobertura de alguns dos principais conflitos mundiais, incluindo a Bósnia, o Kosovo, o Iraque, a Argélia, a Serra Leoa e o Líbano. Decidiu fazer a travessia do Congo depois de quatro anos em África como correspondente do Daily Telegraph. Actualmente, trabalha como correspondente do jornal em Jerusalém.

Obama - Os segredos de uma vitória

Comecei ontem a ler Obama - Os segredos de uma vitória, de Barry Libert e Rick Faulk. Comecei e devo acabar hoje. O livro é de uma grande banalidade (pelo menos a metade do livro que li). Um apanhado da campanha à presidência e algumas considerações que caberiam no manual de auto-ajuda O Segredo.

Para comunciar o que escreveram bastaria meia dúzia de posts, como diria Seth Godin. Quando a ideia se explica num post, para quê escrever um livro? Se bem que Godin não a seguiu para escrever Tribes, que também é o livro menos interessante dele, contando os que li. Desses, o melhor é sem dúvida o Small is the new Big*, que é um resumo dos melhores textos do blog e de outras intervenções dele.

*Também há traduzido, se bem que este, por curiosidade, comprei-o em Zagreb, na loja por debaixo do hotel Dubrovnik onde costumo ficar. Chama-se Algoritma ou Algorita, salvo erro, e um passeio por esta espécie de Fnac em miniatura é um dos meus programas sempre que por lá estou.