terça-feira, 31 de março de 2009

Campanhas (2)

A YoungNetwork tem sido convidada para fazer algumas campanhas.
Com a mesma coerência desde Março de 2007, mantemos a discrição e o silêncio. Não precisamos de nos colocar em bicos de pés.
Já trabalhámos com quatro partidos desde então (e mais um em África que obteve a maior vitória de sempre).
Tenho tido conhecimento que algumas pessoas têm feito correr que o mercado da política não é rentável. Tenho a certeza que não é rentável para quem não lá está.
E tenho também outra certeza: nós não fabricamos – até porque não somos nenhuma fábrica de chouriços, somos consultores de comunicação profissionais – candidatos (e também não pomos a circular que os fabricamos), nós ajudamos candidatos e políticos.

Campanhas (1)

Em boa hora a Cunha Vaz & Associados trouxe David Plouffe a Portugal. São habitualmente boas organizações e já tive o prazer de ser convidado pelo António para assistir a Colin Powell e a Tony Blair.
O director de campanha de Obama, depois de ter passado pelo Azerbaijão (ele, e bem, também já descobriu o filão das conferências) veio explicar – pelo que li nos jornais – que é muito difícil replicar uma campanha como aquela na Europa.
Concordo absolutamente e já tinha dado o exemplo do que se passou em Itália. O PD de Walter Veltroni copiou tudo de Obama e até o slogan: «Si, puo fare» não podia ser mais igual». Perdeu copiosamente e até o controlo da cidade de Roma perdeu.
As campanhas dependem do seu universo de eleitores, da cultura e civilização dos seus países e, sobretudo, do candidato.