quarta-feira, 7 de maio de 2008

Momento do PSD (I)

Aguardei a apresentação dos principais candidatos, completada ontem, para fazer uma análise da situação das candidaturas.
Neste momento, pelos meus cálculos, Manuela tem 40%, PSL 35% e PPC 20%, estando poucos os indecisos.
No entanto, a tendência de PSL, depois de entrevista a Judite de Sousa e sondagem do “Expresso” é de crescimento e a de PPC a de poder derrapar um pouco. Nomeadamente, depois de Luís Filipe Menezes, ontem, ter considerado PSL um «candidato credível e um amigo». O que leva a pensar que a sua máquina poderá cair nas mãos do líder parlamentar.
Se a eleição fosse no antigo sistema, em congresso, com delegados, fortemente condicionado pelos discursos dos pesos-pesados, eu daria à priori como garantido que Manuela teria fortíssimas condições de ser a nova líder, mas como as directas dependem do acto solitário do voto secreto, tudo está em aberto e promete.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não quer fazer uma análise pós-eleitoral. Até do ponto de vista da comunicação era interessante.
Pelo que vi, li e ouvi, Pacheco Pereira foi fundamental para a Manuela e não ponto fraco, até parece que não ter imagem ajudou, não descurando um Duarte Marques que tem muito mais experiência do que parece, o carlos Coelho e Arnaut exímios e mesmo o Rio no Porto.
Por outro lado, PPC, arrancou do fundo do poço, mas tinha Relvas, Gandarez, o Montenegro (e quase toda a jsd que importa) e o Azevedo Neves (disciplo do Zeca, ao que dizem) e os temas foram todos dele, só se discutia o que eles diziam. Onde é que falharam?
Já o Santana, não percebi a escolha pela imagem colada ao passado no governo, pensei que era no futuro que ele ia apostar, ele é que disse que estava diferente.Como é que tiveram tão bom resultado com tão má campanha? Ou será que estou errado.