segunda-feira, 7 de julho de 2008

Eleições a acompanhar são em França e S. Paulo

O PSF vai proporcionar mais um belo espectáculo.
Três concorrentes para o lugar que François Hollande vai deixar. A sua ex-companheira e mãe dos seus filhos, Ségoléne Royal, Martine Aubry, “maire” de Lyon e ex-ministra de Lionel Jospin e Bertrand Delanoe, “maire” de Paris.
Já tinha escrito que é das cidades que pode vir o futuro de algumas lideranças europeias. Aqui há apenas 30% de hipóteses de isso não acontecer.
No Brasil, Lula tem o maior dilema da sua vida política. A quem vai passar os mais altos índices de popularidade que um inquilino do Planalto já teve. Depois dos seus “compagnons de route” terem sido cilindrados em processos judiciais (José Dirceu, António Pallocci), ele só tem três hipóteses: uma fora do PT (Ciro Gomes, que não é de fiar), outra no Governo (Dilma Roussef, mas com pouca notoriedade), ou Marta Suplicy que se vai candidatar à gestão da maior cidade da América do Sul.
Para isso, conta com a divisão de egos no PSDB dividido entre Aécio Neves (que apoia Geraldo Alckmin) e José Serra (que aposta em Gilberto Kassab do DEM – ex PFL, mas agora já diz que também está com Alckmin) que estão a usar S. Paulo para se estudarem e anularem no caminho para Brasília.
Dois combates a acompanhar de perto.

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