sexta-feira, 25 de julho de 2008

5 Passos para escolher uma agência (II)

Por João Duarte

3. Apresentação

Mesmo que se conheça a agência não se deve saltar este passo. A apresentação – presencial, excepto em casos que não seja possível – serve para o cliente passar o briefing e para a agência mostrar credenciais. Também é propícia a esclarecer dúvidas de ambas as partes. Nesta fase, para o cliente é importante perceber a estrutura e os recursos da empresa, conhecer os serviços, tomar nota de alguns case studies que se assemelhem ao tipo de projecto (empresa/marca/pessoa) que querem comunicar e mais do que verificar o portfolio dos actuais clientes, é importante saber a fidelidade dos clientes à consultora. Este é um dos dados mais relevantes, porque há correlação directa entre satisfação do cliente e o seu tempo de permanência na agência.

4. Proposta

A proposta conta. E deve ser apresentada presencialmente. A proposta tem necessariamente de incluir os objectivos de comunicação (os passados pelo cliente no briefing, mas também os que a consultora considera adequados ao projecto), uma estratégia, um plano de acção, metodologia, medição de resultados e as condições financeiras. O documento precisa ainda de definir o número de recursos afectos e a forma como se relacionam com o cliente.

Muito importante é esclarecer o que está ou não incluído na proposta, nos casos em que é sugerido um fee contínuo de comunicação.

Anterior à proposta, podem existir contactos entre cliente e consultora para dúvidas e esclarecimentos.

5. Escolha

A presidir a escolha estarão um conjunto de critérios. A saber: qualidade percepcionada da agência, CV da agência, experiência em projectos similares, qualidade da proposta (adequação da estratégia, criatividade, robustez e eficácia do plano de acção, recursos afectos) e orçamento. A ponderação que deve ser dada a cada critério depende de muitos factores. Mas é seguramente da intercepção de vários que se chega a uma escolha correcta.

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