sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ranking das agências

Por João Duarte

Não é conhecido nenhum ranking de agências de comunicação em Portugal. Queremos, com este nosso post, fazer uma aproximação a uma possível lista das maiores agências em Portugal.

Para elaborar o ranking utilizámos os seguintes critérios:

- Fees de consultoria
- Facturação
- Número de consultores
- Tipo de Clientes
- Número de clientes

Para chegarmos aos fees de consultoria pegámos em informação de mercado disponível, tanto recolhida em concursos em que participámos, como de conhecimento que temos de vários contratos. No caso da facturação, a informação pública (registo público das contas), disponível para qualquer pessoa, é uma fonte fiável. O número de consultores foi recolhido em notícias, e também por conversas informais com os concorrentes, ao longo dos últimos tempos. Por fim, tipo de clientes e número de clientes foram verificados nos sites e nos artigos publicados nos Media. Também nos anuários da Briefing e da Meios & Publicidade procurámos congruências entre fontes e dados.

Com esta informação não ficamos com certezas absolutas, mas também sabemos que o nosso ranking está longe de ser elaborado a partir de um dedo molhado no ar, que sente para onde sopra o vento.

Falta dizer, que de entre os critérios, o mais importante é o volume de fees de consultoria, que está relacionado intimamente com o tipo e o número de clientes, e também com o número de consultores.

Segundo os critérios acima referidos, os cinco maiores grupos de comunicação institucional em Portugal são, a ordem é arbitrária, a Lift, a LPM Comunicação, a YoungNetwork, a Cunha Vaz Associados e o Grupo GCI. O número de consultores, o número de clientes, o tipo de clientes (LPM Comunicação e Cunha Vaz Associados fortes em cotadas e entidades/empresas públicas, Lift e YoungNetwork com domínio nas multinacionais, e Grupo GCI bem posicionado em produto) levam obrigatoriamente ao volume de facturação em fees de consultoria.

Fecham o top ten, Imago, Parceiros de Comunicação, Weber Shandwick, Porter Novelli e Hill & Knowlton.

Seguem-se ainda com expressão, C&C, Emirec, Ipsis, Unimagem e, talvez, BAN.

Deixamos de propósito a JLM de fora, porque não temos informação suficiente para nos pronunciarmos.

Quanto à facturação, é critério também levado em linha de conta, mas que nunca poderá ser o principal. Revelo aqui, neste momento, em primeira-mão, que estivemos interessados na compra da Económica, tendo só desistido quando vimos Nuno Vasconcellos da Ongoing a levantar o caderno de encargos, e percebemos que assim não teríamos quaisquer hipóteses. Não que seja muito recomendável uma agência comprar um grupo de Media, nem que estivéssemos muito interessados no negócio em si, mas queríamos aparecer “bonito” no ranking da facturação das agências de comunicação.

1 comentário:

Anónimo disse...

É engraçado que mesmo sem ser especialista, as consultoras mencionadas aqui no artigo como as maiores, foram as que sempre vi e reconheci como mais importantes do país.
Mesmo só estando a par do mercado a escassos 7 meses, apenas deixaria claro, que como observadora, definiria melhor o papel da Cunha Vaz, por ser muito contestada, não a duvidar de seus profissionais colaboradores, mas sim da influência duvidosa que consegue entre os meios.