segunda-feira, 17 de março de 2008

Sarko, o falso...

Depois do terramoto provocado pela esquerda francesa, que só deixou Marselha, nas grandes cidades, para a UMP, leio o seguinte comentário de um conselheiro de Sarkozy, reproduzido hoje por Teresa de Sousa no Público: «os franceses querem vê-lo menos jet-set e mais presidencial. Será agora mais discreto e mais distante».
Quanto maior é o poder, maior a solidão. E Sarko, hoje, não se sente só, apenas porque está apaixonado.
Aprendi, rapidamente, uma coisa na política: simular ser genuíno é um tiro no pé.
Criar falsas máscaras, primeira tábua para um caixão.
Sarko «discreto e distante» é para rir. Se vai mudar, ainda se afunda mais, ou então este conselheiro é daqueles que faz parte do batalhão, mas ninguém ouve.

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