sexta-feira, 3 de outubro de 2008

“Killer instinct” e a arte da política *

Em Inglaterra, dois “players” de topo a arrancar para a luta que pode levar os Tories finalmente ao poder.
O Labour e Gordon Brown em enormes dificuldades (mediáticas também, onde nunca teve qualquer jeito), mas com a situação económica a ajudá-lo, a área em que domina.
David Cameron é a locomotiva conservadora com mais de 20 pontos de vantagem nas sondagens. Também levou a mulher para o palco (e beijou-a) como Brown, nas respectivas Convenções, tudo teatralmente ensaiado e bem construído para se obter um bom resultado televisivo. Mas sobretudo é o líder que projecta ânimo, energia e capacidade de combate.
E enquanto Brown disparava “não é tempo para novatos”, Cameron ripostava que “a experiência é o derradeiro argumento dos líderes em funções para se manterem no poder”
Quando os protagonistas são de primeira água, o seu “killer instinct” é uma delícia para a arte que é a política.

* este texto é parte do artigo publicado hoje no OJE

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