terça-feira, 20 de novembro de 2007

No princípio, era Roma

Uma revista de história brasileira, publica o “Manual do candidato às eleições”, escrito em 64 a.c., por Quinto Túlio Cícero para o seu irmão, mais conhecido, Marco Túlio Cícero que naquele ano se candidatava a cônsul.
“Fortalecer amizades já existentes e conquistar novas, cobrar favores prestados a quem pudesse ajudar na campanha, decorar o maior número de nomes possíveis, sorrir para todos, ser generoso, fazer promessas mesmo sabendo que não cumpriria todos, pedir votos na rua, estar sempre cercado de multidões, falar a língua do povo e tornar públicos os podres do adversário”. Passados séculos, mudou muita coisa?
Qualquer estratega de campanha na actualidade aconselha o candidato a fazer a mesma coisa. Só acrescentava a isto, porque não havia naqueles tempos, bons números em televisão, ideias bem passadas na rádio e outdoors competentes para que o caldo ficasse completo. Roma é a cidade eterna e é a lição eterna

2 comentários:

Anónimo disse...

Onde é que eu já li/ vi isto?

Rui Calafate disse...

Foi tirado de um artigo meu do OJE.Obrigado, também, pela atenção de me ler às sextas no OJE.
Aliás, este é o artigo que tenho colado ao lado da minha mesa de trabalho e que agora encurtei, mas que considero interessante para os leitores deste blog.
Os melhores cumprimentos
Rui Calafate